Em Brasília, Pontos de Memória fizeram avaliação conjunta de ações

publicado: 13/12/2013 15h16,
última modificação: 13/12/2013 15h21

Representantes de 12 Pontos de Memória de todas as regiões do Brasil estiveram reunidos durante esta semana na sede do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC), em Brasília (DF).

Formado pelas iniciativas pioneiras que integraram o chamado Projeto Piloto do Programa, iniciado em 2009, o grupo realizou entre os dias 10 e 12 uma avaliação conjunta de seu desenvolvimento junto às comunidades envolvidas.

Avaliação dos Pontos de Memória pelos próprios participantes do projeto
Avaliação dos Pontos de Memória pelos próprios participantes do projeto

Durante os três dias de debates, que contaram com a participação de servidores do Ibram e consultores, foram levantadas as conquistas obtidas pelo Pontos de Memória nos últimos anos e os principais desafios a serem enfrentados.

Os avanços mencionados pelo coletivo incluem a valorização e afirmação das comunidades em seus territórios, o aumento da mobilização comunitária e o amadurecimento das iniciativas de memória locais.

Dentre os desafios, foram listados a falta de recursos financeiros e humanos, a carência de comunicação e intercâmbio entre as iniciativas com o Ibram,  assim como a rotatividade de servidores no instituto, e a necessidade de melhor sistematização das informações sobre o programa.

“Essa avaliação também se projeta para o futuro, para a construção e gestão compartilhada dos Pontos de Memória. Queremos a melhoria e continuidade dos pontos”, reforçou a representante do Museu do Taquaril, de Belo Horizonte (MG), Leila da Silva.

O presidente do Ibram, Angelo Oswaldo, que ouviu do grupo a demanda para que os Pontos de Memória se tornem uma política de Estado, reafirmou, no encerramento do encontro, seu compromisso com o programa. “Os Pontos de Memória despertaram a compreensão nas comunidades do papel iluminador que a memória possui”, lembrou.

Texto e foto: Ascom/Ibram