Sistema de Museus de Ouro Preto testará metodologia de revisão do PNSM

publicado: 30/10/2014 17h07,
última modificação: 03/11/2014 11h30

Nos próximos dias 4 e 5 de novembro, o Sistema de Museus de Ouro Preto (MG) será incumbido de testar a metodologia de revisão, monitoramento e avaliação do Plano Nacional Setorial de Museus (PNSM) – conjunto de diretrizes, estratégias, ações e metas resultantes de ampla discussão do setor museal em 2010.

A partir do projeto piloto, a metodologia deve estar pronta para ser validada pelos participantes do 6º Fórum Nacional de Museus (FNM), evento bianual que congregará os diversos entes do setor museal brasileiro, que acontece entre os dias 24 e 28 de novembro, em Belém (PA). Saiba mais.

Museu da Inconfidência (MG)
Museu da Inconfidência/Ibram integra Sistema de Museus de Ouro Preto

Ouro Preto foi a cidade escolhida pelo fato de seu sistema municipal de museus, que teve início em 2004, já estar consolidado.

Além disso, a concentração de 13 museus ligados ao sistema, em uma mesma localidade, facilita a mobilização, a logística e diminui os custos de teste. As reuniões de trabalho acontecem no Museu da Farmácia da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).

Revisão periódica
Participam do “balão de ensaio”, como também é chamada a consulta prévia, duas representantes do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e dois representantes da consultoria contratada pelo instituto para desenvolver a metodologia de Monitoramento e Avaliação do PNSM, além de representantes do Sistema de Museus de Ouro Preto.

O Ibram é o responsável pela implementação e pelo monitoramento do PNSM, além de coordenar o processo de elaboração da metodologia de avaliação e revisão do plano. De acordo com o decreto que regulamentou o Estatuto de Museus no ano passado, tais processos devem ser realizados periodicamente.

“O objetivo é torná-lo um instrumento mais comunicável, e entende-se que isso decorrerá basicamente do alinhamento entre suas diretrizes, os objetivos do Mapa Estratégico e as metas do Plano Nacional de Cultura, bem como da definição de indicadores para tais diretrizes,” explica a especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental do Ibram, Heloisa Evelin.

Texto e foto: Ascom/Ibram

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