Projeto do Ibram busca conectar museus e artesãos locais

publicado: 21/05/2018 15h05,
última modificação: 23/05/2018 16h55

Oficina, que deverá ser replicada em outros museus da rede Ibram, teve como objetivo aproximar artesãs do acervo do Museu Regional de Caeté e propor a produção de peças inspiradas por ele; peças devem ser vendidas na lojinha do museu.
Oficina, que deverá ser replicada em outros museus da rede Ibram, teve como objetivo aproximar artesãs do acervo do Museu Regional de Caeté e propor a produção de peças inspiradas por ele; itens devem ser vendidos na lojinha do museu.

Uma oficina diferente, realizada no último dia 9, atraiu a participação de 25 produtoras de artesanato em tecido do município de Caeté, em Minas Gerais. Promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) com o Museu Regional de Caeté, a atividade foi o primeiro passo de projeto que pretende estreitar a conexão entre museus Ibram e os artesãos de suas comunidades.

Artesãs mineiras de bordado e pintura em tecido participaram da oficina, que foi ministrada por Servio Costa, da Coordenação de Comercialização de Produtos do Ibram, e teve como objetivo aproximá-las do acervo do Museu Regional de Caeté e propor a produção de peças inspiradas por ele, oferecendo indicações de como utilizar seus elementos.

Exemplos de produções similares neste campo e o trabalho de artistas têxteis internacionais contemporâneas também foram apresentados às participantes da oficina para lhes oferecer diferentes possibilidades criativas.

“A receptividade foi muito boa. As participantes se sentiram contempladas, valorizadas e envolvidas pela proposta”, explica Servio Costa. Segundo o ministrante da oficina, um segundo encontro será realizado, no segundo semestre, para uma avaliação conjunta dos trabalhos produzidos a partir deste convite, que poderão ser exibidos em futura exposição.

A ideia é, principalmente, comercializar o artesanato local inspirado pelos museus em suas próprias lojas. “É um projeto promissor: este formato com certeza será frutífero e aplicável em outros lugares, ajudando os museus a fecundar seus artesanatos locais”, avalia Costa.