Os mestres cirandeiros cantam uma cultura esquecida. Com a migração para a cidade, os antigos bailes da roça se tornaram cada vez mais raros. Essa memória musical da gente de Paraty está sendo homenageada até janeiro no Museu Forte Defensor Perpétuo/Ibram, em Paraty (RJ), com fotografias, vídeos e objetos pessoais.
A exposição Os Nomes da Ciranda é o principal produto do projeto Paraty Ciranda, que envolve pesquisa e mapeamento da ciranda no município, realizado pelo Instituto Colibri e patrocinado pela Secretaria de Estado da Cultura do Rio de Janeiro.
Um painel com mais de 100 nomes levantados pela pesquisa, realizada pela equipe do Ibram em Paraty, ilustra o salão principal da exposição, aberta ao público no último dia 28 de setembro.
O projeto prevê um encontro mensal com os cirandeiros em datas a serem definidas. Os vídeos exibidos na exposição podem ser acessados no blogue do projeto Paraty Ciranda.
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Texto: Divulgação Museu Forte Defensor Perpétuo
Fotos: Joana França