O Museu do Diamante/Ibram, em Diamantina (MG), realizou no mês de fevereiro uma revisão em sua exposição permanente. A mudança da expografia foi desenvolvida pela equipe do museu e resultou de pesquisas e consultas a documentação do acervo, bibliotecas e arquivos públicos.
Com a reformulação da exposição, o novo circuito traz salas que tratam sobre a extração do diamante, cavalaria e objetos de uso doméstico; instrumentos de repressão (espadas, carabinas, grilhões, gargalheira, dentre outros); arte sacra cristã e uma sala (alcova) na qual tenta-se reproduzir um quarto feminino do século XIX.
Além dessas, conta também com uma sala multifuncional onde acontecem ações do setor educativo, eventos, exibição de filmes e exposições temporárias, e uma sala de música
Pesquisas e novo diálogo
Segundo os responsáveis pela revisão, alguns elementos e objetos distribuídos anteriormente nas salas do antigo circuito ainda remetiam à exposição de inauguração do Museu do Diamante (década de 50). As legendas encontravam-se desatualizadas, assim como alguns dos suportes expográficos.
Contudo, o que mais chamou a atenção da equipe foi a descontinuidade do discurso expográfico, pois os objetos pouco dialogavam entre si, dificultando o diálogo entre público e objeto. Após análise do acervo exposto e do que se encontrava em reserva técnica, assim como pesquisas na documentação do acervo, em bibliotecas e arquivos públicos, as mudanças devem dar novo fôlego ao discurso do museu.
A equipe do museu continuará pesquisando e experimentando novas mudanças – embrião de um projeto expográfico a ser implantado depois da reforma do museu. O horário para visitação é de terça-feira a Sábado, das 10h às 17h30, e domingos e feriados, das 9h às 13h. Saiba mais sobre o Museu do Diamante.
Texto: Divulgação Museu do Diamante