Considerada pioneira da museologia brasileira, Lygia Martins Costa, 98 anos, foi homenageada pelo Comitê Internacional para Museologia (Icofom) durante a 23ª Conferência Geral do Conselho Internacional de Museus (Icom), que se encerra amanhã (17), no Rio de Janeiro (RJ).
Com mais 50 anos de atuação na área museal, Lygia Martins formou-se em 1939 pelo pioneiro curso de museus do Museu Histórico Nacional (MHN) – que integra a estrutura do Ibram desde 2009.
Trabalhou no Museu Nacional de Belas Artes (MNBA/Ibram) e no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan/MinC). Teve participação fundamental na implantação do Icom Brasil, em 1948.
Relevância
Durante encontro com a museóloga, o presidente do Ibram, Angelo Oswaldo, sublinhou seu papel fundamental para a museologia brasileira e latino-americana. Ele entregou à homenageada um exemplar da publicação dos anais da Mesa Redonda de Santiago do Chile, realizada em 1972, que consagrou as teses da Museologia Social, em pauta nesta edição da conferência, e teve a homenageada como representante do Brasil.
“Lygia é uma aula de patrimônio e uma lição de vida, pela contribuição que continua a oferecer à cultura e à proteção dos acervos históricos”, disse Angelo Oswaldo. Para o museólogo Henrique Cruz, um dos promotores da homenagem, ela é um exemplo para a classe e contribuiu muito para a Museologia em mais de cinco décadas de exercício da profissão.
Texto: Ascom/Ibram
Foto: Divulgação