O Museu Nacional de Belas Artes (MNBA/Ibram) comemora 77 anos nesta segunda-feira (13). Para comemorar a data, será realizada uma cerimonia de doação de 205 obras do artista plástico brasileiro Cândido Portinari (1903-1962) para o museu pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), agência vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Em seguida, acontece a diplomação aos agraciados de 2013 com o Prêmio Quirino Campofiorito.
Este prêmio, instituído pelo MNBA em 2011, homenageia o professor e crítico de arte nascido em Belém do Pará, em 1902. Quirino começou sua carreira no ramo das artes aos dezoito anos, ao ingressar na Escola Nacional de Belas Artes. Deixou trabalhos importantes que servem de ponte para o entendimento das artes plásticas no Brasil, e o prêmio que leva seu nome é conferido àqueles que contribuíram de forma relevante para preservação da arte, do patrimônio e da cultura brasileira.
O acervo do Museu Nacional de Belas Artes teve origem no conjunto de obras de arte trazidas por D. João VI de Portugal, em 1808, ampliado alguns anos mais tarde com a coleção reunida por Joachin Lebreton, que chefiou a chamada Missão Artística Francesa, formando a mais importante pinacoteca do país. Este núcleo original foi enriquecido ao longo dos anos com importantes incorporações e doações no século XIX e início do século XX.
Com a construção da nova sede da Escola Nacional de Belas Artes, em 1908, a partir do projeto do arquiteto Morales de los Rios, este acervo passou a ocupar parte do prédio, sendo o Museu criado oficialmente em 13 de janeiro de 1937.
Hoje o MNBA ocupa todo um quarteirão no centro histórico do Rio e possui o maior e mais completo conjunto de arte nacional do século XIX. O acervo conta atualmente com mais de 60 mil peças, entre obras de pintura, escultura, desenho e gravura brasileira e estrangeira, além de reunir um segmento significativo de arte decorativa, mobiliário, gliptíca, medalhística, arte popular, documentos e um conjunto de peças de arte africana.