A ministra da Cultura, Marta Suplicy, assinou na quarta-feira (22), juntamente com o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, o documento que oficializa a transferência do governo local para a União de terreno que abrigará o Museu Nacional da Memória Afrodescendente.
O terreno doado, de 65 mil m², está localizado às margens do Lago Paranoá, na QL 24 do Setor de Habitações Individuais Sul, em Brasília, e irá abrigar o complexo do Parque Mandela, do qual o museu fará parte.
Estiveram presentes à cerimônia o presidente do Instituto Brasileiro de Museus, Angelo Oswaldo, o presidente da Fundação Cultural Palmares, Hilton Cobra, o presidente da Casa de Rui Barbosa, Manolo Florentino, todos representando instituições vinculadas ao Ministério da Cultura.
Compareceram ainda autoridades do DF envolvidas na transferência da área, como Swedenberger do Nascimento Barbosa, secretário de Estado da Casa Civil do DF, e Maruska Lima de Sousa Holanda, presidente da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap).
Concurso e tecnologia
Com a cessão do local aprovada pela diretoria da Terracap, o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), Departamento Distrito Federal, poderá iniciar o processo para o edital de concurso internacional para escolher o projeto de arquitetura para o museu. A Fundação Cultural Palmares será a administradora da instituição.
Segundo a ministra, experiências em museus de todo o mundo estão sendo coletadas a fim de encontrar a melhor forma de contar a história da cultura negra no país. O museu irá oferecer ainda espaço para pesquisas e atividades educacionais.
A ideia do museu é, por meio do uso de interatividade e tecnologia de ponta, apresentar a trajetória dos povos afrodescendentes no Brasil e reconhecer a importância deles na formação das identidades culturais do país, resgatando, inclusive, memórias e histórias não contadas.
Texto: Ascom/MinC
Edição: Ascom/Ibram
Foto: Elisabete Alves/MinC