Acontece ao longo desta semana, na cidade de Paris (França), o Seminário Aberto aos Estudantes de Mestrado e Doutorado da Escola do Louvre.
Nesta edição, o museólogo Dr. Mario Chagas, servidor do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), ministra o curso Museologia Social no Brasil: Poéticas e Políticas no trabalho baseado na experiência prática.
A atividade é parte do projeto de cooperação destinado ao intercâmbio de profissionais e estudantes da área de museus entre o Ibram e a Escola do Louvre.
Com base em um experimento de campo realizado ao longo dos últimos anos, o seminário explora as tendências atuais em museologia social no Brasil.
Experiências comunitárias
São apresentados e discutidos exemplos de museus e ecomuseus que, cada um a sua maneira, estão fortemente ligados às comunidades em vários locais do Brasil: Museu da Maré, Museu Vivo de São Bento, Museu de Favela, Museu da Rocinha-Sankofa, Ecomuseu Nega Vilma, Museu do Horto, Ecomuseu Amigos do Rio Joana, Ecomuseu de Manguinhos e Museu das Remoções.
Poeta e museólogo, Mario Chagas, doutor em Ciências Sociais, é especialista em Museologia e Museografia, especificamente na Museologia Social, Educação Museal e práticas sociais relacionadas com a memória ao patrimônio.
Ele leciona na Escola de Sociologia e Pós-Graduação de Museologia e Patrimônio na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), é coordenador técnico no Museu da República/Ibram e também é presidente do Minon (Movimento Internacional para uma Nova Museologia), organização afiliada ao Icom (Conselho Internacional de Museus).
Texto; Ascom/Ibram
Fotos: Escola do Louvre/Divulgação