Durante toda a última semana, uma força-tarefa integrada por dez servidores do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) das áreas de Museologia, História, Artes, Arquivologia e Biblioteconomia – originários de Brasília, Espírito Santo, Maranhão, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo – esteve mobilizada para importante missão no Museu Casa da Princesa, em Pilar de Goiás (GO).
Inaugurado em 1981, o Museu Casa da Princesa – também conhecido como Casa Setecentista – funciona numa antiga moradia senhorial exemplar da arquitetura civil colonial brasileira.
O acervo da instituição é composto por cerca de 1,2 mil itens, que incluem documentos históricos, fotografias, mobiliário, utensílios sacros, domésticos, de trabalho (engenho, mineração e tear) e também instrumentos de tortura utilizados nos casarões de fazendas goianas dos séculos XVIII, XIX e XX.O trabalho de inventário foi iniciado na manhã da última segunda-feira (3) e tomou quatro dias completos. Os servidores mobilizados deixaram Pilar de Goiás na manhã desta sexta-feira (7) e já retornam a seus locais de origem.
“O inventário é um importante instrumento de identificação dos bens culturais musealizados, essencial para a gestão de seu acervo”, explica a museóloga Luciana Palmeira, da Coordenação de Acervo Museológico (CAMUS) do Ibram. “É uma etapa primordial para a preservação e a comunicação do acervo deste museu, realizada num grande esforço compartilhado desta equipe”.