A exposição “Sérgio Bernardes – 100 anos”, em homenagem ao centenário de nascimento do arquiteto e urbanista que dá nome mostra, será aberta ao público nesta terça-feira (17) a partir das 18h. Instalada no Museu Nacional de Belas Artes (MNBA)/Instituto Brasileiro de Museus, a iniciativa é resultado de parceria entre o MNBA, a Associação de Amigos do MNBA e o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU/RJ). A exposição é parte do calendário oficial do Rio Capital Mundial da Arquitetura e um dos eventos preparatórios do 27° Congresso Mundial de Arquitetos (UIA2020RIO), a ser realizado na cidade do Rio de Janeiro em julho do próximo ano.
Arquiteto, urbanista, livre-pensador e “inventor social” como ele gostava de se apresentar, Sergio Bernardes concebia a atividade de arquiteto em um campo ampliado “capaz de conectar o menor objeto de design à escala planetária”. Dedicou-se, ao longo de uma trajetória de quase 70 anos de vida profissional, a estudar o Brasil e mais particularmente o Rio de Janeiro resultando em muitas propostas arquitetônicas e urbanísticas. Apesar de sua ampla e diversa produção, esta se mantém pouco conhecida e muitas vezes não reconhecida, apesar de suas obras comporem a paisagem carioca.
“Durante décadas conviveram no mesmo endereço na Avenida Rio Branco, 199, o Museu Nacional de Belas Artes e a Escola Nacional de Belas Artes, com as suas diversas graduações, entre elas o curso de Arquitetura. Oscar Niemeyer, Lucio Costa, Sergio Bernardes, entre outros expoentes da arquitetura modernista brasileira estudaram aqui, tornando o prédio do MNBA revestido de simbolismos. ” Afirma Monica Xexéo, diretora do Museu Nacional de Belas Artes.
Com curadoria de Adriana Caúla (EAU/UFF) e Kykah Bernardes (Plano Memória/Bernardes Arquitetura), projeto expográfico de Thiago Bernardes e produção de Claudia Pinheiro da DOIS UM Produções, a exposição contará com pranchas impressas dos projetos; peças de mobiliário de sua autoria; projeção de filmes, maquetes, curiosidades e documentos inéditos de Bernardes, salvaguardados no Núcleo de Pesquisa e Documentação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ.
Texto: Ascom/MNBA