Arminda Villa-Lobos, um importante nome da cultura brasileira no século XX, faria cem anos no dia 26 de julho.
Além de musa inspiradora do compositor Heitor Villa-Lobos, com o qual viveu por mais de 20 anos, Arminda foi responsável pela fundação do Museu Villa-Lobos em 1960, no Rio de Janeiro (RJ), e sua primeira diretora. Atualmente, o museu faz parte da rede de museus federais do Ibram/MinC.
Em sua homenagem, o museu prepara a publicação do 14º volume do periódico Presença de Villa-Lobos, com artigos sobre a Semana de Arte Moderna, o Movimento Folclórico Brasileiro, as ações do Museu Villa-Lobos ao longo dos seus cinquenta anos e, claro, a importância histórica de Arminda.
No evento de lançamento da publicação, previsto para dezembro deste ano, será realizado um recital com repertório especialmente selecionado, contando com algumas das mais de 50 obras que o compositor brasileiro lhe dedicou. Arminda também será uma das personalidades homenageadas no 50º Festival Villa-Lobos, que ocorre em novembro.
Histórico
Ao longo de 25 anos na gestão do Museu, até o seu falecimento, em 1985, Mindinha – como era conhecida – assentou as bases da instituição, na sua missão de resguardar a memória de Heitor Villa-Lobos e de difundir o seu patrimônio musical. Por meio de concursos internacionais de música, exposições, publicações, gravações de discos, conferências e concertos, ela ajudou a promover as raízes culturais brasileiras no país e no exterior. Saiba mais.
O Museu Villa-Lobos é responsável pela coleta, manutenção, preservação, estudo e divulgação de objetos que atestam, testemunham e ilustram a vida e a obra de Villa-Lobos e que, pela sua expressão e representatividade, constituem referência na formação da identidade brasileira. Conheça o acervo do museu aqui.
Texto e foto: Divulgação Museu Villa-Lobos