Uma série de eventos, que começaram ontem (10) e seguem até amanhã (12), marcam a inauguração de um novo museu a céu aberto em Brasília (DF). Trata-se do Ecomuseu do Cerrado Laís Aderne, que não possui um espaço fechado ou cercado na capital federal.
Segundo a professora doutora da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB), Rosângela Corrêa, a ideia é que todo o Distrito Federal e entorno, com seus parques, ruas, praças, reservas naturais e mesmo escolas, façam parte do ecomuseu.
“Para isso, cada parceiro fará parte de um roteiro sociocultural para promover uma leitura sobre o cerrado nessas cidades, estabelecendo calendários culturais para que as pessoas possam visitar os diferentes locais do ecomuseu,” explica a professora.
Ela ressalta ainda que o ecomuseu servirá para que as comunidades se encontrem e se expressem nos seus habitats, constituindo-se em uma rede diversificada de saberes e fazeres.
Cultura e natureza
O foco do projeto está no desenvolvimento sustentável embasado nas culturas locais, que tem a intenção de resgatar a história das cidades e a eco-história do cerrado, contribuindo assim para a conservação ambiental do DF e a promoção da preservação patrimonial – natural, material e imaterial.
O Ecomuseu do Cerrado leva o nome de Laís Fontoura Aderne Faria Neves (1937-2007). Mineira, natural de Diamantina, foi artista, arte-educadora e professora da UnB na área de cultura e sociedade, e, como presidente do Instituto Huah do Planalto Central, também idealizadora do Projeto Ecomuseu do Cerrado.
As primeiras atividades já acontecem em diferentes espaços da cidade: da Escola da Natureza, no Parque da Cidade, ao Centro de Excelência em Turismo na UnB. Outras atividades serão realizadas entre 20 de setembro e 30 de novembro, no Centro de Visitantes do Parque Nacional de Brasília (Água Mineral). Saiba mais.
Texto: Ascom/Ibram
Foto: Divulgação/internet
Última atualização em 17/09/2014