No mês em que completa 52 anos, o Museu da República/Ibram, no Rio de Janeiro (RJ), abre espaço para recordar a Guerra de Canudos, conflito ocorrido entre 1896 e 1897, no sertão baiano, e que opôs militares e civis.
A exposição temporária Canudos: Memória do Mundo vai abordar o trágico episódio da história republicana. A abertura aconteceu no dia 15 de novembro, data do aniversário do museu, e fica em cartaz até fevereiro de 2013.
Realizada em parceria com o SENAI-RJ, a exposição apresenta 69 fotografias de autoria de Flávio de Barros e que compõem o Acervo Canudos, parte do Arquivo Histórico do Museu da República – reconhecido, em 2009, pelo Programa Memória do Mundo da Unesco. Saiba mais.
Pioneirismo
O movimento messiânico em Canudos, liderado pelo beato Antônio Conselheiro, foi derrotado pelas tropas do exército na quarta expedição militar que, contando com um contingente de mais de 5 mil soldados armados e artilharia moderna, destruíram Canudos e fizeram do Arraial de Belo Monte terra arrasada.
Precursor de outros fotógrafos que posteriormente também registraram o conflito, Flávio de Barros chegou a Canudos em 26 de setembro de 1897, acompanhando a Divisão de Artilharia Canet. Das suas fotografias originais, além das presentes no Museu da República/Ibram, são conhecidas mais duas coleções pertencentes ao Instituto Geográfico e Histórico da Bahia e a Casa de Cultura Euclides da Cunha de São José do Rio Pardo (SP).
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Texto e foto: Divulgação Museu da República
Edição: Ascom/Ibram