Bicentenário da morte de Aleijadinho é lembrado amanhã (18) em MG

publicado: 17/11/2014 08h40,
última modificação: 17/11/2014 16h43

A cidade de Congonhas (MG) se tornou conhecida em todo o mundo por abrigar a obra-prima de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1730-1814): os Passos da Paixão de Cristo e os 12 profetas em pedra-sabão.

Considerado pela Unesco Patrimônio Mundial, o cenário será palco para o ápice das celebrações pelo bicentenário de morte do artista mineiro na terça-feira (18) – data de seu falecimento em 1814. Às 12h, os sinos de Congonhas vão dobrar em sua homenagem.

Suposto retrato póstumo de Aleijadinho por Euclásio Ventura (século XIX)
Suposto retrato póstumo de Aleijadinho por Euclásio Ventura (século XIX)

No mesmo dia, pela manhã, acontece em Ouro Preto (MG) reunião da Comissão Aleijadinho, criada por Ibram e Iphan em agosto passado, assim como acontece o Seminário Aleijadinho e Os Próximos 100 Anos no Santuário Nossa Senhora da Conceição – que contará com a presença do presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Angelo Oswaldo.

A Comissão Especial de Assessoramento sobre a obra de Antônio Francisco Lisboa, composta por três profissionais de notório reconhecimento nos aspectos histórico, artístico, tecnológico e jurídico-institucional, tem por objetivo subsidiar as instituições federais sobre medidas a serem adotadas para consolidar e promover o conhecimento e a proteção da obra do artista.

Um dos próximos passos para a preservação e divulgação do legado de Aleijadinho será a criação, através de convênio entre Ibram, Iphan e a prefeitura local, de um novo museu dedicado à obra do artista no município de Matosinhos (MG).

Na segunda-feira (10), Angelo Oswaldo já havia proferido, em São Paulo (SP), a palestra de abertura do Colóquio Aleijadinho 200 Anos, promovido pela Biblioteca Mário de Andrade, quando falou sobre o tema O significado de Aleijadinho para a cultura brasileira. Confira artigo de Oswaldo sobre Aleijadinho.

Iberê Camargo
A terça-feira também marca o centenário, neste caso de nascimento, de outro grande artista brasileiro, o pintor e gravurista gaúcho Iberê Camargo (1914-1994). Como parte das celebrações, a Fundação Iberê Camargo promove, de 19 a 21 de novembro, o seminário Iberê Camargo: século XXI, com três noites de debate a respeito da produção artística de Iberê e de seu legado. Saiba mais.

Texto: Ascom/Ibram
Imagem: Internet/divulgação

Matéria relacionada
Comissão sobre a obra de Aleijadinho teve primeiro encontro em MG