A Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC), em sua 233ª reunião, ocorrida em Brasília (DF), entre os dias 9 e 11 de junho, autorizou a captação via renúncia fiscal (Lei Rouanet) de R$ 28.739.255,95 para 17 projetos na área de museus.
O Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) analisou sete projetos, sendo três deles com pedidos de readequação nos processos em execução, enquanto outras vinculadas do Ministério da Cultura (MinC) analisaram as outras 10 propostas.
Dentre os novos projetos estão a criação de laboratório digital para captura, tratamento, digitalização e armazenamento de acervos do Museu da Indumentária e da Moda; a continuidade de projeto de digitalização do Acervo do Museu Imperial e a recuperação e revitalização dos prédios que abrigam a Estação de Tratamento de Água do município de Bagé (RS), onde serão implementados a Escola Ambiental e o Museu das Águas.
Dentre exposições estão os projetos No coração do mundo, exposição fotográfica composta por obras de Marcos Lopes sobre o povo indígena Yawanawa e sobre seu Festival Yawa; e a exposição retrospectiva da obra de Jean Manzon (1915-1990), reconhecido mundialmente por sua criação fotográfica e cinematográfica, com curadoria de seu neto, o cineasta Jean-Louis Manzon.
Sobre a CNIC
Com uma agenda mensal de reuniões que se revezam entre a capital federal e encontros itinerantes em cidades de diferentes regiões do país, a CNIC é um colegiado formado por representantes dos setores culturais e empresariais, da sociedade civil e do poder público,
a comissão é responsável por analisar e dar parecer final sobre aprovação de projetos culturais que se candidatam à captação de recursos de renúncia fiscal via Lei Rouanet. Saiba mais sobre a CNIC de junho na página do MinC.
Texto: Geyzon Dantas (Ascom/Ibram)