A equipe do Conexões Ibram, que está em Campina Grande (PB) para a última edição do projeto em 2012, visitou ontem (5), o futuro Museu da Arte Popular (MAP) – cujo projeto arquitetônico é de Oscar Niemeyer, falecido nesse mesmo dia, aos 104 anos.
Ainda sem previsão para abertura ao público, a visita técnica foi guiada por Silvia Cunha Lima, assessora técnica do governo estadual, que também esteve envolvida com o novo Museu de Arte Assis Chateaubriand (MAC).
Ela explicou que Niemeyer buscou sua inspiração na forma do pandeiro e que o museu exporá um acervo que valoriza a cultura popular paraibana. Um dos eixos serão os cordéis e a xilogravura.
O acervo de cordéis pertence à Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), entidade responsável pela gestão do museu, e integra a Biblioteca de Obras Raras Átila Almeida – que conta hoje com cerca de 10 mil títulos e está disponível em formato digital.
Já a xilogravura será representada pela obra do paraibano José da Costa Leite, cujo trabalho ilustra cordéis há várias décadas e tem ganho atenção enquanto arte popular.
Uma curadoria em torno da produção artesanal do estado, já reconhecido por meio do programa Paraíba em suas mãos e a Casa do Artista Popular, ocupará um dos três ‘pandeiros’.
Por fim, uma homenagem ao cantor e compositor Jackson do Pandeiro (1919-1982), onde serão expostos instrumentos e outros objetos ligados ao artista – atualmente sob os cuidados do MAC-UEPB.
O projeto Conexões Ibram segue até amanhã (7) na Paraíba. Esta é a última edição do projeto este ano, que já percorreu 17 estados brasileiros desde março. Acompanhe pelo blogue
Texto e fotos: Ascom-Ibram