Foi encerrado na quarta-feira (30), em Barranquilla (Colômbia), o VII Encontro Ibero-Americano de Museus. O encontro, que durou três dias, reuniu 17 representantes do setor museal em países da Ibero-América sob o tema Um marco para a memória e a mudança social.
Reafirmando o museu como agente ativo na mudança social e foro de garantia de direitos humanos, a Declaração de Barranquilla, documento final da reunião, destaca os avanços do setor museal nos países-membros do Programa Ibermuseus, resultante do intercâmbio de experiências, de políticas públicas regionais e da militância no campo da memória, no sentido de que os museus se aproximem das comunidades em que estão inseridos e possam assumir seu papel social.
O documento, no entanto, chama atenção para a necessidade de aprofundar tais avanços, fortalecendo a vocação pública dos museus, balizando o seu compromisso com o direito à salvaguarda das memórias, o fortalecimento da democracia e da participação social.
Entre outros pontos, foi aprovada a criação de uma base de conhecimento que recolha as experiências dos países ibero-americanos; a formulação de um Projeto Gestão Territorial do Patrimônio Cultural; e o compromisso do Programa Ibermuseus com a criação de um novo instrumento normativo internacional para a proteção e a promoção dos museus e coleções, no marco da 37ª Conferência Geral da Unesco. Leia, na íntegra, o documento (em castelhano).
Comitê Intergovernamental
Os entendimentos entre representantes de países ibero-americanos prosseguem até hoje (1º de novembro), com a Reunião do Comitê Intergovernamental do Programa Ibermuseus. O encontro acontece também em Barranquilla e conta com a participação do presidente do Ibram/MinC, Angelo Oswaldo, que também preside o Programa Ibermuseus. Durante a reunião, estão sendo definidas as linhas de atuação do comitê para o ano de 2014.
Texto: Ascom/Ibram
Foto: Divulgação Ibermuseus