Nesta quinta-feira, 9/6, às 14:30, acontece mais um encontro do Ecoclube Manoel da Silva Rebello no Museu Casa da Hera/Ibram (Vassouras, RJ). Com atividades práticas, o Ecoclube procura despertar o interesse das crianças pela ecologia e tornar o meio ambiente algo muito além de ilustrações em um livro didático. Assim, o museu atua na formação de crianças e jovens com ações que integrem a natureza na vivência do dia a dia e que levem a uma visão crítica sobre preservação e sustentabilidade.
O último encontro realizado na Chácara da Hera, em 4/6, foi especial devido ao Dia do Meio Ambiente, celebrado em 5/6. A primeira atividade desenvolvida no dia buscou estimular os sentidos. Se no interior da Casa da Hera as crianças precisam “ver somente com os olhos”, sem tocar nos objetos, na Chácara elas foram incentivadas a fazer o contrário: “ver” com as mãos, nariz e ouvidos. Foram recolhidos na Chácara diversos objetos entre folhas, sementes e frutos. Cada criança, com os olhos vendados, era desafiada a descobrir o que tinha em suas mãos. A descoberta foi possibilitada com o uso do olfato, audição e tato. A vivência com os sentidos seguiu com uma atividade de frotagem, um exercício plástico de captura das texturas das folhas utilizando giz de cera. Ao final, foi montado um bonito varal com os trabalhos das crianças.
Na terceira parte do encontro, as crianças tiveram a oportunidade de preparar e degustar os pés de alface que elas próprias haviam cultivado no mês de maio, acompanhado de um suco feito com limões colhidos na própria Chácara. Seguindo a atividade, as crianças voltaram para a horta e auxiliaram no trato dos canteiros e na rega, utilizando garrafas pet recicladas como regadores e outras ferramentas feitas de bambu, matéria prima em abundância da Chácara da Hera.
Outra atração do encontro foi a horta mandala que as crianças começaram a cultivar em maio, com o plantio de mudas diversas de legumes e verduras como jiló, pepino, berinjela e caruru. Nesta semana, os pés de alface plantados pelos meninos e meninas já estavam prontos para serem colhidos.
Fonte: Museu Casa da Hera