Representantes de 12 Pontos de Memória de todas as regiões do Brasil estiveram reunidos durante esta semana na sede do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC), em Brasília (DF).
Formado pelas iniciativas pioneiras que integraram o chamado Projeto Piloto do Programa, iniciado em 2009, o grupo realizou entre os dias 10 e 12 uma avaliação conjunta de seu desenvolvimento junto às comunidades envolvidas.
Durante os três dias de debates, que contaram com a participação de servidores do Ibram e consultores, foram levantadas as conquistas obtidas pelo Pontos de Memória nos últimos anos e os principais desafios a serem enfrentados.
Os avanços mencionados pelo coletivo incluem a valorização e afirmação das comunidades em seus territórios, o aumento da mobilização comunitária e o amadurecimento das iniciativas de memória locais.
Dentre os desafios, foram listados a falta de recursos financeiros e humanos, a carência de comunicação e intercâmbio entre as iniciativas com o Ibram, assim como a rotatividade de servidores no instituto, e a necessidade de melhor sistematização das informações sobre o programa.
“Essa avaliação também se projeta para o futuro, para a construção e gestão compartilhada dos Pontos de Memória. Queremos a melhoria e continuidade dos pontos”, reforçou a representante do Museu do Taquaril, de Belo Horizonte (MG), Leila da Silva.
O presidente do Ibram, Angelo Oswaldo, que ouviu do grupo a demanda para que os Pontos de Memória se tornem uma política de Estado, reafirmou, no encerramento do encontro, seu compromisso com o programa. “Os Pontos de Memória despertaram a compreensão nas comunidades do papel iluminador que a memória possui”, lembrou.
Texto e foto: Ascom/Ibram