Em um cenário de recursos limitados para o setor cultural, o Ibram vem aprimorando ações com foco nos aspectos da sustentabilidade e financiamento para a área de museus.
Em 2017 houve um trabalho ativo do instituto nas discussões para a elaboração de nova Instrução Normativa da Lei Rouanet, lançada em março, que passou a incluir o segmento Museus e Memória. Neste ano, o valor de captação autorizado pelo mecanismo de incentivo fiscal para projetos no setor superou R$ 135 milhões.
Um diagnóstico sobre gestão e financiamento dos museus brasileiros também está em andamento. O objetivo é identificar as possibilidades jurídicas de institucionalidade e de gestão administrativa e financeira utilizadas por instituições museais, trazendo dados para análise das diferentes formas de modelos de gestão – incluindo limitações, potencialidades, vantagens e desvantagens.
Em outra frente, o Ibram encabeça linha de ação voltada para a Sustentabilidade de Instituições e Processos Museais no âmbito do Programa Ibermuseus.
Neste ano, em encontro em Brasília (DF), houve a discussão e aprovação de um Plano Estratégico, além da definição de atividades de curto e longo prazo. Também está em andamento o mapeamento e diagnóstico de 50 iniciativas em sustentabilidade no setor museal nos 12 países que compõem o Conselho Intergovernamental do Programa Ibermuseus.
Já na perspectiva regional, o Ibram garantiu, pela primeira vez, a participação da área de museus e patrimônios no Mercado de Indústrias Culturais do Sul (MicSul), que acontece no próximo ano no Brasil. Organizado pelo Ministério da Cultura (MinC), o evento reunirá pequenos, médios e grandes empresários de diversas cadeias da economia da cultura da América do Sul e de outras partes do mundo.
Texto: Ascom/Ibram
Foto: Ibermuseus/Divulgação