Na tarde de ontem (27), representantes do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), do Sistema Estadual de Museus do Rio de Janeiro e do Instituto Pereira Passos, ligado à Prefeitura do Rio, estiveram no Museu da Maré, localizado no Complexo da Maré, na capital fluminense.
A visita teve por objetivo encontrar uma solução para o pedido de desocupação do galpão industrial que o museu ocupa desde 2006, devido ao fim de comodato estabelecido com a Companhia Paulista de Comércio Marítimo – proprietária do espaço antes utilizado para o reparo de peças navais.
Considerado referência internacional para a Museologia Social, por lidar com o registro, preservação e divulgação da história das comunidades da Maré, o museu mantém uma exposição permanente, além de desenvolver atividades lúdico-educativas, oficinas e outras ações em torno da memória social.
Ação conjunta
Para o presidente do Ibram, Angelo Oswaldo, que esteve no local, “a reunião foi positiva: estamos propondo uma ação integrada entre os executivos federal, estadual e municipal para que possamos encontrar um espaço de diálogo com os proprietários do imóvel”, acredita. “O Museu da Maré é uma conquista e atraí a atenção de pesquisadores e frequentadores de museus de todo o mundo”.
A preparação de nota técnica pelo professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e Museólogo do Museu da República Mário Chagas, sobre o papel relevante do “museu de favela” para a memória social da cidade, assim como um pedido de encontro entre os proprietários do imóvel e os representantes do poder público, a ser feito pela direção do museu, foram alguns dos encaminhamentos do encontro. Saiba mais sobre o Museu da Maré.
Texto: Ascom/Ibram
Foto: Representação Ibram Rio
Última atualização: 1º.10.2014