Há 7 anos, foi assinada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a lei de criação do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC). Cabe ao Ibram a administração direta de 29 instituições e a construção de políticas públicas de valorização, proteção e normatização do campo museológico.
O Ibram promove, divulga e consolida a presença dos museus na vida cultural do país. Ampliar a visitação e diversificar o público, metas importantes do Instituto, registraram notáveis resultados nestes sete anos. Semana Nacional e Primavera dos Museus proporcionaram aumento considerável na visitação nos últimos anos, conforme pesquisas realizadas pelo Ibram.
Os museus vinculados ao Instituto também têm passado por processo de requalificação. Para o presidente do Ibram, Carlos Roberto Brandão, o trabalho de de modernização da gestão que começou no ano passado, com mais investimentos nos museus e desconcentração das atividades do Ibram, será continuado, “acreditamos que quanto mais estruturados, os museus tornam-se mais atraentes e capazes de disseminar informação qualificada para a sociedade”.
Na avaliação do ministro Juca Ferreira, os museus são equipamentos fundamentais para a democratização da cultura e preservação da memória. Neste sentido, a criação do Ibram, em 2009, representou a consolidação histórica das conquistas alcançadas pela Política Nacional de Museus, produto de um amplo diálogo democrático. “Hoje, comemoramos mais um ano da consolidação deste processo”, disse o ministro.
Em 2013, houve a publicação do decreto nº 8.124/13, que regulamenta o Estatuto de Museus. A partir do decreto, dentre outras ações, o Ibram implantou o Formulário de Visitação Anual. Em 2016, ele será aplicado pela 2ª vez. Os resultados dão um panorama dos números de visitantes nas instituições museais em todo o país.
Desde a sua criação, o Ibram já realizou três fóruns nacionais de museus. Em cada um deles, foi possível refletir, avaliar e propor diretrizes para a Política Nacional de Museus e para o Sistema Brasileiro de Museus. É o momento que o campo tem para se reunir, discutir ações, propor medidas. É um espaço de diálogo fundamental para o fortalecimento das políticas públicas para o setor.
Lançada recentemente, a Rede Nacional de Identificação de Museus, plataforma que substituiu o Cadastro Nacional de Museus é indispensável para se conhecer a realidade museal brasileira e que tem muito a contribuir com as políticas públicas para o setor. É prioridade para este ano, fortalecer a rede.
No âmbito internacional, o Ibram tem realizado diversas ações. Destaque para a parceria com a Escola do Louvre, que tem proporcionado intercâmbio de profissionais e para a aprovação, em 2015, pela UNESCO da recomendação sobre promoção e proteção de museus e coleções. Para este ano, o Ibram se comprometeu em divulgar o instrumento junto a organizações e países amigos. Queremos que o setor conheça e se aproprie cada vez mais desta recomendação.
Nestes sete anos de Ibram, muito já foi feito, mas ainda temos um longo caminho pela frente. E cada um de vocês é importante. A equipe do Ibram agradece a todos que fizeram parte desta caminhada. Muito obrigado!