Ibram completa nove anos de criação

publicado: 19/01/2018 12h30,
última modificação: 19/01/2018 18h30

No ano em que serão celebrados dois séculos de museus no Brasil, Ibram demonstra seu papel estratégico para o setor, formulando num processo participativo diretrizes para o aprimoramento das atividades dos museus brasileiros.
No ano em que serão celebrados 200 anos de museus no Brasil, Ibram demonstra seu papel estratégico para o setor, formulando, num processo participativo, diretrizes para o aprimoramento das atividades dos museus brasileiros.

O Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) completa neste sábado (20) seus nove anos de criação. Instituído pela Lei nº 11.906, de 20 de janeiro de 2009 com o objetivo de desenvolver, fomentar, normatizar, fiscalizar e promover o campo museal brasileiro, o órgão completa mais um ano de existência alcançando conquistas históricas para o setor e desempenhando papel estratégico no cenário nacional da atualidade.

Vinculado ao Ministério da Cultura (MinC) e responsável pela gestão da Política Nacional de Museus, o Ibram já acumula, em sua breve trajetória, amplo currículo de produtos e ações continuadas resultantes de um elenco de políticas públicas voltadas ao setor, destinadas a contribuir para a organização, gestão e desenvolvimento de instituições museológicas e seus acervos.

Mesmo num cenário nacional de recursos limitados, o Ibram pôde alcançar, num panorama recente, a institucionalização de políticas públicas em museologia social e educação museal; a requalificação de museus administrados diretamente pelo órgão; a realização de cursos e lançamento de publicações que contemplam a demanda do setor museal por capacitação; e a promoção exitosa de temporadas de eventos que aquecem o setor e de parcerias que têm como foco sua visibilidade e sustentabilidade, sempre com participação de todos os atores da área de museus na construção de estratégias para seu desenvolvimento.

12140170_420495864814577_8130307858401869410_oPara o presidente do Ibram, Marcelo Araujo, outro aspecto que merece destaque no cenário atual é a consistência e conteúdo adequado da legislação brasileira que vem sendo legada ao setor.

“Nossa legislação está respondendo aos desafios contemporâneos, como evidenciado no atendimento das recomendação da Unesco, indicando que temos a possibilidade de pensar as atividades do museu, a política museológica, dentro dessa perspectiva que a criação do Ibram trouxe e que vem aprimorando ao longo desses anos”, explica Araujo.

No ano em que serão celebrados dois séculos de museus no Brasil – por ocasião do aniversário de 200 anos do mais antigo museu brasileiro em atividade, o Museu Nacional – o Ibram já prepara eventos e lançamentos em torno do tema, além da realização da Semana de Museus e Primavera dos Museus e da preparação do 8º Fórum Nacional de Museus, a ser realizado no ano que vem, quando o órgão completará sua primeira década de trajetória.

“É um momento especial para o Brasil ter um órgão como o Ibram, que se debruça e que se propõe, num processo participativo, de discussão com a comunidade, a formular diretrizes para o aprimoramento das atividades dos museus”, avalia Marcelo Araujo. “O Ibram vem trabalhando nessa perspectiva: a importância do seu papel num cenário de complexidade que hoje em dia se coloca para os museus”, afirma o presidente do Ibram.