Um dos marcos do 7º Fórum Nacional de Museus (FNM), que aconteceu entre os dias 30 de maio e 4 de junho em Porto Alegre (RS), foi a garantia de atendimento a uma grande expectativa do campo da museologia social brasileira: a institucionalização do Programa Pontos de Memória.
O compromisso foi assumido pelo presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Marcelo Araujo, e pela diretora do Departamento de Processos Museais (DPMUS), Renata Bittencourt, após reuniões temáticas realizadas durante o FNM com representantes de pontos de memória e redes de museologia social de várias partes do Brasil.
Para oficializar o Programa Pontos de Memória como política pública perene no âmbito de atuação do Ibram, o órgão comprometeu-se a apresentar sob regime de urgência, em prazo de até 40 dias, minuta que garante sua institucionalização – principal ponto de pauta dos encontros realizados.
Também foi pactuada a criação de um Comitê de Gestão Participativa do Programa Pontos de Memória, que se reunirá em caráter presencial com periodicidade anual e terá atuação contínua através de instância virtual de diálogo. Além disso, ficou assegurada a continuidade de uma política de formação para o programa.
Teias da Memória – Além dos pontos citados, resultantes de entendimentos com a presidência do Ibram e a diretoria do DPMUS, a plenária final do 7º FNM aprovou recomendação da Rede de Pontos de Memória e Iniciativas de Museologia Social que vincula a realização das Teias da Memória – encontros nacionais de representantes dos Pontos de Memória e iniciativas de Museologia Social – aos Fóruns Nacionais de Museus.