Uma caneta de ouro que pertenceu ao ex-presidente Afonso Pena foi furtada do Museu da República, no bairro do Catete, no Rio de Janeiro, na terça-feira, 2 de abril. O furto foi comunicado ao Ibram/MinC nesta quarta-feira e os dados do objeto foram inseridos no Cadastro de Bens Musealizados Desaparecidos do Ibram/MinC, mas a caneta ainda não foi recuperada.
A Polícia Federal está cuidando do caso e recolheu impressões digitais do armário vitrine onde a caneta ficava. Também já foram solicitadas à Companhia de Engenharia de Trânsito do Rio de Janeiro (CET-RJ) as imagens da movimentação da rua onde fica o Museu.
A caneta, em forma de pena de ave, é ornamentado com um ramo e possui uma pequena placa e um trevo com três folhas, três brilhantes. A haste é lisa e tem a inscrição “DR. A P. – LEI DO SORTEIO/HOMENAGEM DO EXÉRCITO AO DR. A.PENA”. A ponta da caneta, a pena de escrever, é de metal.
Segundo a diretora do museu, Magaly Cabral, não há valor financeiro estimado. Apenas o valor histórico, “que é incalculável”. O objeto é datado de 1908.
O Ibram lamenta o ocorrido e informa que está trabalhando junto ao Museu, que integra sua estrutura, colaborando com a Polícia Federal para solucionar o caso com rapidez.
Gestão de Riscos – Em consonância com os dispositivos presentes na Política Nacional de Museus, no Plano Nacional Setorial de Museus, no Estatuto de Museus e na Lei nº 11.906/2009, o Ibram vem realizando uma série de reflexões e ações visando estabelecer parâmetros necessários à gestão de riscos ao patrimônio musealizado brasileiro como um todo.
As ações mais recentes nesse sentido foram o Seminário-Oficina Introdução à Gestão de Riscos para Acervos Musealizados, realizado entre 13 e 15 de março, em parceria com o Ibermuseus e a OEI, que reuniu profissionais dos museus vinculados ao Instituto e representantes das secretarias estaduais, municipais e demais instituições de cultura, em uma ação de discussão e capacitação na área de gestão de riscos.
Em continuidade a essas ações, o Ibram está desenvolvendo o projeto Gerenciamento de Riscos – Metodologia para implantação do Plano para a Gestão de Risco ao Patrimônio Musealizado Brasileiro, que em breve será lançado, e contemplará o aprofundamento e a implantação da metodologia a ser adotada na elaboração dos Planos de Gestão de Riscos das suas unidades museológicas. O objetivo é otimizar o uso dos recursos disponíveis para a preservação, segurança e fruição de seus acervos, maximizando assim a utilidade e os benefícios sociais dos mesmos.
Texto: Divulgação Ibram