Com o objetivo de identificar os elos econômicos acionados com a atividade dos museus, o Ibram/MinC convida as instituições museais de todo o Brasil a participar, até 10 de agosto, da pesquisa da Cadeia de Produtiva dos Museus. Para acessar o questionário, clique aqui.
O questionário é de fácil preenchimento, com questões de múltipla escolha. As respostas fornecidas não serão utilizadas para fins de fiscalização ou de controle, tampouco de divulgação, uma vez que a confidencialidade individual das informações prestadas será preservada. A análise e o tratamento dos dados e informações serão realizados de maneira agregada, sem permitir particularizar ou identificar a instituição participante.
Agentes produtivos
O conceito de cadeia produtiva, ainda pouco difundido na área cultural, representa um esforço em compreender quem são os agentes econômicos e de que forma eles participam da economia gerada pela atividade de determinado setor, seja contratando serviços ou comprando e transformando insumos, realizando eventos ou mesmo executando atividades rotineiras do dia a dia.
No caso dos museus, para cada exposição promovida, por exemplo, vários são os agentes que participam indiretamente para que o evento possa existir. Profissionais são contratados para a montagem, a iluminação é especial, obras cedidas por empréstimo precisam ser seguradas, a divulgação acertada com os meios de comunicação, convites e o serviço de buffet encomendados para o lançamento etc.
Internamente, por outro lado, uma série de outras atividades é demandada, a abranger desde um detalhado processo de restauração de obras do acervo, que requer produtos químicos e ferramental específicos, até à conservação dos objetos, curadoria da coleção, manutenção e vigilância do edifício, para citar alguns. Todos os recursos – materiais e humanos – demandados pelo museu, se analisados em conjunto, compõem a cadeia produtiva do setor museal.
Texto: Divulgação DDFEM/Ibram