O Presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC), José do Nascimento Júnior, a Secretária de Estado de Cultura de Minas Gerais, Eliane Parreiras, e o superintendente de Museus e Artes Visuais da secretaria, Leo Bahia, estiveram, dia 18 de agosto, em Juiz de Fora, para uma visita ao Museu Mariano Procópio. Eles foram recebidos pelo diretor-superintendente da Fundação Museu Mariano Procópio, Douglas Fasolato.
Na ocasião, foi firmado um compromisso em integrar uma frente de trabalho para agir conjuntamente pela recuperação da instituição, que encontra-se fechada ao público.
Essa força-tarefa seria composta por representantes das instâncias federal, por meio do Ibram, estadual, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, e municipal, por meio da Fundação Museu Mariano Procópio.
O trabalho do grupo será feito em dois momentos. O primeiro consiste em fazer um diagnóstico da atual situação do Museu Mariano Procópio, com levantamento das obras prioritárias e fontes de recursos disponíveis, de modo a garantir a reabertura imediata da instituição.
A seguir será elaborado um plano estratégico para o museu, a médio prazo, com o objetivo de garantir a sustentabilidade de sua gestão. “Queremos o museu reaberto ainda no primeiro semestre de 2013”, ressaltou o presidente do Ibram.
Além da disponibilização de profissionais para a execução de projetos de restauro, o Ibram, a Secretaria de Estado de Cultura e a Prefeitura Municipal de Juiz de Fora se comprometeram a buscar recursos que serão utilizados na recuperação do espaço.
Museu Mariano Procópio
A relevância nacional e internacional do Museu Mariano Procópio se dá pelo seu acervo do Brasil Império, reunido pelo colecionador de arte Alfredo Ferreira Lage. Na casa estão os trajes da coroação, da maioridade e do casamento de Dom Pedro II, além da indumentária de Corte da Princesa Isabel.
Há também esculturas de artistas como Marius, Rodolfo Bernardelli, Clodion, Jean Mercié, José Otávio Correia Lima e Jean Mercié. Peças mobiliárias do século XVI ao XIX, adquiridas do Palácio de São Cristóvão, no Rio, também compõem o acervo.
Pinturas de franceses como Charles Daubgny e Jean Fragonard, do holandês Willem Roelofs e de artistas brasileiros como Pedro Américo e Rodolfo Amoedo, inclusive a obra-prima de Pedro Américo Tiradentes supliciado, adornavam as paredes do museu Mariano Procópio.
Além do valor cultural imanente ao acervo, também os jardins do museu, que foram cenários dos passeios vespertinos da família real, carregam sua relevância histórica. Saiba mais sobre o acervo do museu.
Texto: Ascom/Ibram
Foto: Divulgação