Museu Histórico Nacional recebe mostra Quando o mar virou Rio

publicado: 23/03/2017 11h10,
última modificação: 23/03/2017 15h54

Quando o mar virou Rio em cartaz no MHN
Quando o mar virou Rio: exposição fica em cartaz no MHN até 28 de maio

Entre os dias 24 de março e 28 de maio, o Museu Histórico Nacional/Ibram, no Rio de Janeiro, vai “estender a canga e abrir o guarda sol” para receber a exposição Quando o mar virou Rio.

Ao todo são 130 obras de 25 artistas, entre gravuras, fotografias, instalações e pinturas, organizadas em nove temas que resgatam a história da relação dos moradores do Rio de Janeiro com a praia – desde a origem, quando os médicos receitavam banhos de mar para curar doenças de pele ou respiratórias, até os dias atuais – incluindo a moda, os esportes e o ideal de ‘carioquice’ que ganhou fama no mundo.

Uma parte significativa dessa coleção veio de acervos: 11 artistas e 24 obras são do próprio Museu Histórico Nacional; 26 obras das coleções dos fotógrafos Augusto Malta (1864-1957) e Alair Gomes (1921-1992) pertencem à Biblioteca Nacional; e há mais 5 imagens do Augusto Malta que compõem o acervo do Museu da Imagem e do Som (MIS).

Trajetória entrelaçada
“A curadoria gosta de pensar que a exposição é uma ode ao movimento da cidade, que começa com a vinda dos primeiros índios que buscavam a terra sem males, passa pelos navegantes portugueses e é porto de partida e chegada de produtos, pessoas e influências de além mar”, explica o curador Diogo Rezende, até quando o Rio se volta literalmente para a praia, desaguando numa paixão do carioca por ocupar a orla de diferentes maneiras”.

Para Letícia Stallone, também curadora, a mostra “apresenta parte da história dessa cidade, conhecida no mundo inteiro como Rio, mas que tem uma trajetória tão entrelaçada ao mar que a sua própria identidade está vinculada à imensidão da água salgada, ao sol, à areia e tudo que pertence a esse ambiente. Tudo isso num mesmo gingado que a gente que se mete nessa geografia acaba adquirindo”.

A mostra foi idealizada e produzida pelo estúdio M´Baraká e pela produtora Logorama, com patrocínio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, da Secretaria Municipal de Cultura por meio da Lei Municipal de Incentivo a Cultura – Lei do ISS, e da Multi Terminais, copatrocínio da E.T.T. First RH e a Shift Gestão de Serviços e apoio do Control Lab e do Consulado Francês.

Texto: Divulgação MHN
Edição: Ascom Ibram
Foto: Júlio Bittencourt/Divulgação