Representantes dos moradores do Lago Sul, região administrativa do Distrito Federal (DF), estiveram no dia 2 de setembro no Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), quando entregaram ao presidente da autarquia, Angelo Oswaldo, documento contendo contribuições para disciplinar a ocupação da área onde será instalado o Parque Mandela e o futuro Museu Nacional da Memória Afrodescendente.
O parque será criado numa área de 65 mil m², localizada no Lote B da QL 24, às margens do lago Paranoá, em área cedida pelo Governo do DF. Já o museu terá entre 12 mil e 15 mil m² e contará, além de salas para exposições de longa e curta duração, com área para o desenvolvimento de projetos educacionais.
O Ibram é responsável pela coordenação do processo de implantação do museu, em uma ação interinstitucional com as fundações Palmares e Casa de Rui Barbosa – instituições que integram o Ministério da Cultura (MinC).
“A comunidade do Lago Sul pediu uma reunião com o instituto para apresentar subsídios arquitetônicos e urbanísticos para o novo parque e museu na capital federal, e nós acolhemos as contribuições com satisfação”, exalta Eneida Braga, presidente do Ibram substituta.
Segundo o documento, as propostas visam preservar o Lago Sul como “bairro de natureza essencialmente residencial e de baixa densidade demográfica, em que sejam privilegiadas atividades culturais, esportivas e de lazer de baixo potencial construtitvo, que valorizem a contemplação da beleza cênica e paisagística do local”.
As contribuições da comunidade local, assim como as das instituições do MinC envolvidas, deverão ser entregues para o Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento Distrito Federal (IAB/DF), que será responsável pelo concurso internacional para a escolha do projeto arquitetônico do novo museu.
Texto e foto: Ascom/Ibram
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