Nesta quarta-feira (13), o Museu Casa de Benjamin Constant (MCBC/Ibram) lançou o seu site institucional, onde também disponibiliza o acervo online por meio da plataforma Tainacan.
Ao todo, são 983 objetos disponíveis para consulta. Atualmente, o museu conta com aproximadamente 1000 itens de acervo museológico, dentre peças de mobiliário, pinturas, esculturas, objetos pessoais, utensílio domésticos, livros, documentos e fotografias, organizados nas seguintes coleções: Coleção Benjamin Constant, formada por objetos que pertenceram ao patrono do museu; Coleção Família, formada por objetos que pertenceram a viúva Maria Joaquina e descendentes de Benjamin Constant; Coleção José Beviláqua, formada por objetos pertencentes ao genro de Benjamin Constant; Coleção Pery Bevilaqua, formada por objetos pertencentes ao neto de Benjamin Constant e Coleção Museu, formada por peças de época e réplicas doadas para a reconstituição dos ambientes da exposição.
Acervo Documental
Cobrindo um período de tempo contínuo desde 1837, data de nascimento de Benjamin Constant, até 1990, ano de falecimento de Pery Constant Bevilaqua, o arquivo do museu é uma importante fonte de pesquisa para várias áreas de conhecimento, tais como: História do Brasil, Antropologia, Pedagogia, Filosofia, Sociologia, Política etc. Temas mais específicos, como Proclamação da República, Políticas Educacionais no 2º Reinado, Governo Provisório, Positivismo, Revolução de 30, Militarismo no Brasil, Golpe de 64, Ensino Militar, dentre outros, também podem ser analisados detalhadamente.
O acervo documental conta com 27 mil documentos e 4.162 fotografias, distribuídos por 5 fundos (Fundo Benjamin Constant, Fundo Família, Fundo Pery Bevilaqua, Fundo José Bevilaqua, Fundo Agliberto Xavier), destes, neste primeiro momento, apenas o Fundo Benjamin Constant está disponível na plataforma Tainacan.
O fundo é composto por documentos produzidos por Benjamin Constant no exercício de sua vida pública e privada, parte doado em 1958 pelos familiares ao antigo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN) e, em 1980, por ocasião da organização e montagem do museu, por seu neto General Pery Constant Bevilaqua.