O Museu Casa Histórica de Alcântara/ Instituto Brasileiro de Museus (MCHA/Ibram) completou, no dia 08 de novembro, 15 anos de funcionamento. A trajetória do museu teve início em 1986, ano em que ocorreu o processo de desapropriação do imóvel e do acervo pela União por ser considerado de grande valor histórico e artístico.
A partir de 1990 iniciou-se o processo de restauração e adaptação do sobrado com o objetivo de abrigar o Museu da Cidade e, já em junho de 2004, o museu foi inaugurado com a visita do então ministro da cultura Gilberto Gil. Na ocasião, Gil explicou a história dos antigos moradores: primeiramente, os Barões de São Bento e por último a família Guimarães com foco nas mudanças sociais, políticas e econômicas tanto da família quanto da cidade.
Localizado na esquina da Praça da Matriz, o sobrado nº 07 é um exemplo da arquitetura colonial alcantarense pertencente a uma aristocracia rural escravocrata e com forte atividade agrária movimentada por meio da Companhia de Comércio Grão Pará e Maranhão durante a segunda metade do século XVIII.
Desde a sua abertura, o museu fechou por duas vezes para a realização de obras de manutenção e, em 2008, o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) com o objetivo de ampliar as instalações do atual museu adquiriu o sobrado nº 15 próximo ao de nº 07.
Em 2017, houve a contratação do Projeto Arquitetônico e Expográfico integrando os dois sobrados em uma nova narrativa histórica. A proposta é deixar de ser o Museu Casa Histórica/MCHA para assumir a identidade para o qual foi criado: tornar-se o Museu da Cidade, com o nome de Museu de Alcântara/Musa, com previsão de entrega à população em 2021.
No decorrer destes 15 anos, o museu se tornou um referencial de visitação tanto para o público externo quanto para o local por meio da realização de ações sociais, educativas, culturais e do fortalecimento de parcerias com instituições públicas e privadas.
Texto: Ascom do MCHA
Edição: Ascom Ibram
O Museu funciona de segunda a sexta, das 9h30 às 16h30.