O Museu da Inconfidência, em Ouro Preto (MG), completa neste sábado (11) seus 74 anos de existência. Um dos museus históricos mais importantes e visitados do Brasil celebrará o aniversário com programação que inclui bate papo, exibição de filmes e lançamento de livro.
A programação terá início na manhã desta sexta-feira (10), a partir das 10h30, com o bate-papo aberto ao público “Sete décadas do Museu da Inconfidência”, que reunirá ex-servidores da instituição; e prossegue a partir das 14h, no cinema anexo ao museu, com exibição de filmes.
No sábado, das 10h às 17h, o museu comemora seu aniversário oferecendo entrada gratuita a todos os visitantes. A partir das 15h, oferece exibição de filmes para o público infantil, com distribuição de pipoca. Fechando a programação, recebe o lançamento do livro “Caminho do Ouro, Caminho do Mar”, do escritor Flávio Leão.
O museu
Inaugurado em 11 de agosto de 1944 após reformas que adaptaram o edifício à nova função, o Museu da Inconfidência está situado em prédio histórico que abrigou originalmente a antiga Casa de Câmara e Cadeia de Vila Rica, que teve sua construção iniciada em 1785.
Primeira do gênero a se instalar fora do litoral, a instituição foi criada no bojo de uma política de resgate da memória brasileira e constituição de uma identidade nacional, e abriga restos mortais de participantes da Inconfidência Mineira que foram degredados para a África – exumados e trazidos de volta ao Brasil, em 1937, por determinação do então presidente Getúlio Vargas.
O museu reúne ainda mais de quatro mil peças com exemplares de praticamente todas as esferas da vida sociocultural mineira dos séculos XVIII e XIX, de relevante conteúdo histórico e iconográfico, que incluem objetos diversos e obras de autores como Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho), Francisco Vieira Servas, Francisco Xavier de Brito, Manoel da Costa Athaide, João Nepomuceno e Armand Julien Pallière, dentre outros.
Reaberto em 2006 após obras de modernização e de reformulação expositiva, o Museu da Inconfidência recebeu em 2011 as ossadas de mais três inconfidentes, identificadas mais de 200 anos após suas mortes através de pesquisa. Desde o final de 2017, o museu conta com nova diretora, escolhida através de seleção pública promovida pelo Ibram. Saiba mais.