Museu da República reabre quarto onde Getúlio se suicidou

publicado: 24/12/2015 11h23,
última modificação: 24/12/2015 11h23

Principal atração do Museu da República/Ibram, o quarto onde o presidente Getúlio Vargas se suicidou, em 24 de agosto de 1954, foi reaberto ao público na última terça-feira (22). O cômodo estava fechado desde março deste ano devido a problemas estruturais e reformas, assim como todo o terceiro andar do Palácio do Catete, onde fica o museu.

Fechado desde março, quarto onde Getúlio se matou é a maior atração do Museu da República
Fechado desde março, quarto onde Getúlio se matou é a maior atração do Museu da República

A reabertura foi possível devido a um reparo emergencial no aparelho de ar condicionado do quarto e não se estende ao restante do andar, que nos tempos em que o palácio era a sede do governo republicano abrigava os aposentos dos presidentes e suas famílias. A visita completa ao terceiro piso somente poderá ser retomada depois de uma obra maior, prevista para o próximo ano.

O Palácio do Catete foi construído entre 1858 e 1867 pelo comerciante e fazendeiro de café Antônio Clemente Pinto, o Barão de Nova Friburgo. Em 1896, foi adquirido pelo governo federal para sediar a Presidência da República, até então instalada no Palácio do Itamaraty.

Sede do Poder Republicano por quase de 64 anos, 18 presidentes utilizaram suas instalações. O último foi Juscelino Kubitschek, que encerrou a era presidencial do palácio, com a transferência da capital para Brasília em 1960. No mesmo ano, o Palácio do Catete passou, por decreto presidencial, a abrigar o Museu da República.

 

Texto: Paulo Virgílio/Agência Brasil
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Edição: Ascom Ibram