Entre os dias 21 e 23 de agosto, o Museu da República/Ibram em parceria com o Grupo de Pesquisa Museologia Experimental e Imagem (MEI), da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), e o Museu das Remoções, no Rio de Janeiro, realizam o “VII Seminário de Museologia Experimental”. O tema dessa sétima edição é “Políticas públicas para os museus e a cultura: resistências em diálogo”.
Na abertura do evento (21), o diretor do Museu da República, Mário Chagas, e o professor Bruno Brulon salientaram a importância do seminário no atual momento do país. Na ocasião, Mário Chagas participou da mesa “Política Públicas: universos plurais” com a vice-presidente do Grupo Arco íris de cidadania LGBTI, psicóloga e assistente social, Marcele Esteves.
A mesa abordou o contexto histórico das políticas públicas, a questão do racismo, do machismo, do sexismo, da LGBTfobia e os desafios de construção de políticas públicas com a maior participação da sociedade civil.
A última mesa do dia 21, que teve como tema “Museologia e políticas da cultura: entre teorias e práticas”, foi composta pelos professores Marília Cury Xavier, do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo; Glauber de Lima, da Universidade de Goiás e Gleice Kelly Heitor, da Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Os participantes relataram experiências em projetos de que participam nesse contexto de teorias e práticas dentro da área cultural.
Ontem (22), os participantes do seminário foram ao Museu das Remoções, espaço a céu aberto localizado na zona oeste do Rio de Janeiro, para debaterem sobre o tema “ Cartografia da resistência: memória, território e luta”. Participaram do debate Alexandro Silva de Jesus, da Universidade Federal de Pernambuco; Vladimir Sibylla, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio); Sandra Maria Teixeira, do Museu das Remoções e Carlos Tukano, da Associação Indígena Aldeia Maracanã (AIAM).
Hoje (23), a programação do seminário retorna ao Museu da República por meio da roda de conversa sobre o tema “Políticas da diversidade: memória, orgulho e visibilidade”. Participam da mesa: Cláudio Nascimento, do Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT; Rita Colaço, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); Márcio Caetano, da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e Yuri Fernandes, do Projeto Colabora.
Ao fim do evento, haverá um debate sobre o tema “Cidadania e afetividade: uma outra forma de se pensar política”, assim como a exibição do documentário “LGBT+60: corpos que resistem”, que descreve como idosos LGBTs vêm superando a intolerância e eternizando suas conquistas.
O Museu da República funciona de terça a sexta-feira, das 10h às 17h; sábados, domingos e feriados, das 11h às 18h.