O Museu de Biologia Professor Mello Leitão (MBML), localizado em Santa Teresa (ES), passa agora a integrar a estrutura básica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), tornando-se Instituto Nacional da Mata Atlântica, e deixa a estrutura do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), autarquia vinculada ao Ministério da Cultura (MinC). A Lei 12.954, de 5 de fevereiro de 2014, foi publicada hoje (6) no Diário Oficial da União.
Segundo a lei, fica autorizado aos servidores integrantes do Plano Especial de Cargos da Cultura o exercício no novo instituto, sem prejuízo das vantagens inerentes ao plano, independentemente da ocupação de cargo em comissão ou função de confiança que se achavam lotados no Museu de Biologia Professor Mello Leitão em 31 de dezembro de 2009.
Para o presidente do Ibram, Angelo Oswaldo, a transferência é uma “grande conquista da cultura, ciência e meio ambiente e constitui destaque especial para a museologia brasileira”, afirma.
“Desde que assumi a presidência do Ibram, acompanho a tramitação do projeto de Lei e as iniciativas ligadas a essa transformação tão sonhada e necessária. O ideal de Augusto Ruschi e o projeto que ele plantou ainda na década de 40 são redimensionados em perspectiva altamente positiva, com repercussão internacional”, finaliza.
Pesquisa e preservação
Fundado em 1949 pelo naturalista capixaba Augusto Ruschi, o museu faz pesquisas biológicas, coleta material zoológico e botânico, desenvolve educação ambiental e atua na preservação da memória de seu criador.
O MBML controla duas estações biológicas na cidade de Santa Teresa (Santa Lúcia e Caixa d’Água) e reúne em seu acervo científico de mais de 65 mil itens que atraem pesquisadores de todo o mundo. O nome é uma homenagem a Cândido Firmino de Mello Leitão, professor e amigo de Ruschi que iniciou contatos com o Museu Nacional. Saiba mais.
Texto: Ascom/Ibram