Museu Forte Defensor Perpétuo em Paraty ganha nova canoa caiçara

publicado: 11/02/2014 17h21,
última modificação: 11/02/2014 17h22

Mestre canoeiro
Mestre canoeiro pode produzir até quatro canoas com o tronco do guapuruvu

Devido a queda acidental de uma árvore guapuruvu (Schizolobium parahyba), por causa de uma ventania, o Museu Forte Defensor Perpétuo/Ibram, em Paraty (RJ), convidou um mestre canoeiro para construir novas canoas com o tronco de 13 metros da árvore.

O mestre autodidata Milton Espírito Santo Almeida, de 59 anos, morador da Praia da Cajaíba, começou nesta semana o corte da madeira.

A primeira canoa, que será parte do acervo do museu, já está sendo entalhada pelo canoeiro no mesmo local onde estava plantado o guapuruvu. Outras canoas construídas a partir da mesma árvore poderão ser concluídas em oficinas pedagógicas no Forte.

A madeira do guapuruvu é pouco resistente, mas é usada na confecção de embarcações como canoas exatamente pela leveza e facilidade de entalhe. Nativa das Américas Central e do Sul, no Brasil ocorre da Bahia até Santa Catarina na floresta pluvial da encosta atlântica. Saiba mais sobre os museus Ibram em Paraty.

Texto e foto: Divulgação Museu Forte Defensor Perpétuo