A cor e o geometrismo se impõem nas telas do pintor holandês Leo Fisscher, com intrigantes possibilidades líricas de cor, manchas e signos gráficos. É o que promete a exposição A Lírica da Cor, sob curadoria do poeta Carlos Dimuro, que o Museu nacional de Belas Artes, do Rio, inaugura no dia 14 de abril.
Uma das virtudes apontadas no trabalho de Fisscher é o apurado fazer gráfico e o seu domínio cromático, gerando uma “linguagem rica de ambiguidades e vibrações”, avalia o crítico Ferreira Gullar. Nesta mostra estarão presentes 20 obras, em acrílica sobre tela, de médio e pequeno formato.
Leo Fisscher, um renomado fotógrafo, logo cedo imigrou para os EUA, lapidando seus dons artísticos em Nova York. De lá partiu rumo ao Brasil, fazendo escala em Brasília para depois pousar no Rio de Janeiro. Por aqui, seu círculo de amigos inclui o fotógrafo Walter Firmo e a falecida gravadora Fayga Ostrower, que lhe deu grande incentivo na carreira.
A arte de Leo Fisscher já foi exibida nas cidades de Amsterdã, Paris, Nova York e no Rio de Janeiro, entre outras. A exposição A Lírica da Cor fica em cartaz até 15 de maio.
Exposição A Lírica da Cor, de Leo Fisscher
Quando: abertura: 14 de abril, quinta-feira, às 18h. Visitação de 15 de abril até 15 de maio. De terça a sexta, das 10h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 12h às 17h. Ingresso: R$ 5,00 (e grátis aos domingos).
Onde: Sala Clarival Valladares do MNBA. Av. Rio Branco, 199, Cinelândia, Rio de Janeiro. Tel.: (21)2219-8474
Informações: www.mnba.gov.br