No MNBA, restauração da tela de Léon Pallière está perto do fim

publicado: 14/12/2015 16h42,
última modificação: 18/12/2015 07h47

IMG_2612 (2) chassiNa quinta-feira (10), a equipe de restauração do Museu Nacional de Belas Artes (MNBA/Ibram) finalizou uma das últimas etapas do trabalho de restauração da tela Alegoria às artes, de Léon Pallière (1823-1887): a fixação da tela no chassis definitivo, uma estrutura de alumínio produzida na França, especialmente, para a obra de arte. Iniciada ainda em setembro de 2014, a reforma foi orçada em cerca de R$ 578 mil e está sendo realizada com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento das Cidades Históricas.

A obra foi produzida no ano de 1855, em óleo sobre tela, para a colocação no teto (marruflagem) da Biblioteca da Academia Imperial de Belas Artes por encomenda de Manuel de Araújo Porto Alegre, então seu diretor instituição – primeira escola oficial de arte no Brasil, antecedendo a Escola Nacional de Belas Artes e o atual MNBA, que herdou muitas das obras da coleção da Academia Imperial de Belas Artes.

A tela representa uma alegoria às artes, no qual estão retratadas as musas da arquitetura, da pintura, da poesia, da música e da escultura e foi um dos poucos trabalhos que sobreviveu à demolição do seu prédio da Academia Imperial de Belas Artes, em 1938. Outros dois retratos, de autoria de Léon Pallière, intitulados Retrato do pintor italiano Jacopo ou Giacomo Robusti, dito Tintoretto e Retrato do pintor flamengo Peter Paul Rubens, fazem parte dos exemplares salvos da demolição.

Seu autor, Léon Pallière (1823-1887) é filho do pintor Arnaud Julian Pallière e neto do arquiteto Grandjean de Montigny, e obteve formação artística em Paris e na Academia Imperial de Belas Artes no Rio de Janeiro.

Informações e foto: Assessoria de Comunicação do Museu Nacional de Belas Artes
Edição: Assessoria de Comunicação do Instituto Brasileiro de Museus

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