Com fala do diretor do Departamento de Processos Museais do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) Cícero de Almeida, o segundo dia de Conexões Ibram no Rio de Janeiro começou com debate sobre um tema caro ao estado, que possui 254 museus e abriga uma dos mais significativos conjuntos de bens culturais musealizados do país.
Ao falar sobre a “Gestão de Riscos ao Patrimônio Musealizado Brasileiro”, o museólogo e diretor do Ibram destacou a necessidade de uma política indutora de segurança para o setor museal, que vem sendo amadurecida desde a criação da Política Nacional de Museus, em 2003.
A palestra suscitou discussão entre o público que compareceu ao Museu Histórico do Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro, composto por profissionais da área museal das esferas municipal, estadual e federal, além de estudantes, professores e representantes de Pontos de Memória.
“Antes de toda a dificuldade técnica para o estabelecimento de políticas de segurança nos museus, há uma dificuldade comportamental”, explicou o diretor do Departamento de Processos Museais do Ibram. “Nossa proposta é trabalhar com uma noção mais ampla de segurança, lidando com planejamento para antever riscos. Ao mesmo tempo, o ideal é que a segurança seja um tema invisivel para quem visita o museu, que não interfira no acesso e fruição do acervo“.
A programação do segundo dia de Conexões Ibram no Rio de Janeiro prossegue com mesa sobre o programa Pontos de Memória. Acompanhe.