Premiação a mais antiga funcionária marca celebração de 81 anos do MNBA

publicado: 15/01/2018 11h29,
última modificação: 15/01/2018 11h55

Ministro da Cultura conversa com a mais antiga funcionária do MNBA, Lygia Martins Costa, 103 anos.
Ministro da Cultura conversa com a mais antiga funcionária do MNBA, Lygia Martins Costa, 103 anos, agraciada com a edição 2018 do Diploma Quirino Campofiorito. Foto: Camila Gomes (Ascom/MinC)

O Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), no Rio de Janeiro (RJ), celebrou no último sábado (13) seus 81 anos de criação em cerimônia que contou com a presença do ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, do presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Marcelo Araújo, além da diretora do museu, Mônica Xexéo – e teve como grande destaque funcionários e ex-diretores com contribuição reconhecida para a trajetória da instituição.

A cerimônia foi marcada pela entrega da edição deste ano do Diploma Quirino Campofiorito, concedido desde 2011 pelo museu, que é vinculado ao Ibram, a personalidades que contribuíram de forma relevante para a preservação da arte, do patrimônio e da cultura brasileira.

A mais antiga funcionária do MNBA, Lygia Martins Costa – que completou 103 anos recentemente – foi uma das agraciadas. “É gratificante ter uma personalidade como dona Lígia na Cultura. Ela desempenhou um importante trabalho no museu e continua lúcida, com pensamentos contemporâneos sobre a Cultura e o patrimônio”, disse o ministro Sérgio Sá Leitão.

Para comemorar o aniversário do MNBA, também foram abertas duas exposições: A reinvenção do Rio de Janeiro: Avenida Central e a Memória Arquitetônica do MNBA, com cerca de 60 peças que resgatam parte da história do museu; e O Espaço da Arte, que traz 51 obras selecionadas do acervo da instituição que tiveram impacto nas artes visuais brasileiras a partir do séc. XX.

O museu – Com criação oficializada em 13 de janeiro de 1937 e aberto ao público a partir de 1938, o Museu Nacional de Belas Artes está situado em edifício histórico que abrigava originalmente a Academia Imperial de Belas Artes, fundada por Dom João VI no bojo de política voltada à formação de uma arte nacional brasileira.

O MNBA abriga a maior e mais importante coleção de arte brasileira do século XIX, concentrando um acervo de setenta mil itens – entre pinturas, desenhos, gravuras, esculturas, objetos, documentos e livros – que testemunha a história das artes plásticas no Brasil desde seus primórdios até a contemporaneidade.