As cidades de Serro e Caeté, em Minas Gerais (MG), completam amanhã (29), 300 anos de criação. Importantes centros irradiadores da cultura e história mineiras, os municípios contam com dois emblemáticos museus da rede Ibram: o Museu Regional Casa dos Ottoni, no Serro, e o Museu Regional de Caeté.
Cidadão honorário de Serro, o presidente do Ibram, Angelo Oswaldo, participa neste dia 29 do encerramento das celebrações pelo 300 anos de Vila do Príncipe – fundada em 1714 em homenagem ao futuro rei D. José I, filho de D. João V.
Às 9h, acontece a entrega da comenda 300 anos de Vila do Príncipe pelo atual prefeito da cidade a 18 ex-prefeitos, e às 10h, no adro da Igreja do Carmo, será feita a abertura da urna com a memória da campanha de mobilização pela preservação do patrimônio de Serro. Angelo Oswaldo fará o discurso final como orador da cerimônia.
História
Serro foi a primeira cidade inscrita pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan/MinC) na lista do patrimônio histórico brasileiro, em 1938.
Um de seus principais atrativos, o Museu Casa dos Ottoni foi criado em 1949 e ocupa uma construção do século XVIII. Seu acervo é formado principalmente por imagens de arte católica, e o museu começa a ser restaurado e revitalizado dentro do PAC das Cidades Históricas. Saiba mais.
Criada na mesma data como “Vila do Ouro”, a cidade de Caeté, que reúne igrejas barrocas com peças atribuídas a Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1738–1814), também já está em festa pelos seus 300 anos. A cidade é a sede do Museu Regional de Caeté, instalado em uma casa construída em fins do século XVIII.
O museu guarda um acervo composto por mobiliário e objetos de época, além de peças de arte popular e de arte sacra de cunho popular. Também atua na preservação da riqueza cultural, dos saberes e fazeres do povo de Caeté e seus distritos, promovendo cursos e oficinas sobre técnicas artesanais tradicionais na região.
Texto: Ascom/Ibram
Fotos: Divulgação Ibram