Com um total de R$ 1,6 bilhão em obras de restauração, R$ 600 milhões a mais em relação à previsão divulgada em janeiro, a presidenta Dilma Rousseff anunciou ontem (20), em São João del-Rei (MG), a relação das ações que serão contempladas no PAC Cidades Históricas ao longo dos próximos três anos.
A proposta é buscar a recuperação e a revitalização das cidades, a restauração de monumentos protegidos, o desenvolvimento econômico e social e dar suporte às cadeias produtivas locais, com a promoção do patrimônio cultural.
Além dos recursos para obras que serão destinados a 44 cidades de 20 estados brasileiros, outros R$ 300 milhões serão utilizados como linha de crédito para o financiamento de restauro e obras em imóveis privados localizados em áreas tombadas. O Programa do Governo Federal envolve, em sua formulação e implementação, os Ministérios da Cultura e do Planejamento e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan/MinC).
A ministra da Cultura, Marta Suplicy, a presidente do Iphan, Jurema Machado, e o presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC), Angelo Oswaldo, entre outras autoridades nacionais e locais, participaram da cerimônia.
Patrimônio cultural brasileiro
“Conhecer, respeitar e preservar as cidades históricas são requisitos para construirmos nosso futuro como nação democrática, civilizada e capaz de se erguer sobre os próprios pés. Investindo no patrimônio Cultural estamos investindo em nós mesmos”, disse a presidenta Dilma Rousseff.
A ministra Marta Suplicy destacou que “com o PAC Cidades Históricas, a gestão do Patrimônio Cultural ganha uma nova dimensão já que vai além da mera intervenção física nos monumentos protegidos uma vez que reforça o sentimento de pertencimento e de cidadania em relação aos símbolos de nossa cultura”.
O PAC Cidades Históricas, mais do que conservar imóveis tombados, privilegiará a recuperação de edificações destinadas a atividades que favoreçam a vitalidade dos sítios históricos. Entre as 425 obras, 115 serão em imóveis que abrigam equipamentos culturais, como teatros, cinemas e bibliotecas, além dos 39 museus cujos edifícios também serão recuperados pelo Programa. Saiba mais na página do Iphan.
Texto: Ascom/MinC
Edição: Ascom/Ibram