Tecnologia desenvolvida pela UFRJ será atração no Museu Histórico Nacional

publicado: 12/06/2017 10h42,
última modificação: 19/06/2017 11h00

FOTO: RICARDO BHERINGUma parceria entre o Museu Histórico Nacional/Ibram do Rio de Janeiro, pesquisadores do Laboratório Lamce, instalado no Parque Tecnológico da UFRJ e a startup Engset, ex-residente da Incubadora de Empresas da COPPE, irá unir tecnologia e história através das tecnologias de realidade aumentada e holografia.

A iniciativa será lançada no dia 13 de junho, às 10h30, na Galeria das Carruagens do Museu Histórico Nacional, onde um grupo de estudantes convidados fará uso das tecnologias em primeira mão.

Com o objetivo de levar interatividade para o Museu, foram desenvolvidas tecnologias de holografia e realidade aumentada para o espaço em forma de aplicativo.

Denominado MHN-GuideIn, o aplicativo permite, por meio da câmera de smartphones ou tablets, que visitantes visualizem os elementos virtuais tridimensionais sobre os painéis e cartazes da galeria das carruagens no Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro. Ele também apresenta imagens imersivas de 360 graus do interior de todos os veículos em exposição na galeria. O usuário poderá examinar detalhes do interior, direcionando o smartphone ou tablet como se estivesse no seu próprio veículo.

O projeto está sendo instalado na Galeria das Carruagens e inclui a modernização de todas as placas e painéis informativos da galeria, preparando-os para a inovação. A tecnologia permitirá que todos os visitantes que baixarem o aplicativo possam ter uma experiência de “volta ao passado” e se aproximar um pouco mais da história através da inovação. O aplicativo é gratuito e estará disponível para dispositivos da plataforma Android e IOS/Apple a partir de amanhã (13).

O Museu Histórico Nacional

Atualmente, o Museu Histórico Nacional ocupa todo o complexo arquitetônico da Ponta do Calabouço e reúne um acervo com cerca de 258 mil itens, entre objetos, documentos e livros, e sendo uma instituição de produção e difusão de conhecimento.

O MHN mantém, em 9 mil m² de área aberta ao público, galerias de exposições de longa duração e temporárias, além da Biblioteca especializada em História do Brasil, História da Arte, Museologia e Moda, do Arquivo Histórico, com importantes documentos manuscritos, aquarelas, ilustrações e fotografias, entre as quais exemplares de Juan Gutierrez, Augusto Malta e Marc Ferrez. Mantém, ainda, programas voltados para estudantes, professores, terceira idade e comunidades carentes.

As áreas de Reserva Técnica, Laboratório de Conservação e Restauração Numismática (coleção de moedas e outros valores impressos) podem ser consultadas, mediante agendamento prévio.

Texto e foto: Museu Histórico Nacional/divulgação