Após reforma, Museu das Bandeiras reabre ao público em Goiás

publicado: 19/12/2014 12h08,
última modificação: 19/12/2014 15h53

Após ficar cerca de um ano fechado ao público por conta de obras de restauração, o Museu das Bandeiras, localizado no município de Goiás (antes Cidade de Goiás), será reaberto ao público neste sábado (20).

Fachada do Museu das Bandeiras após reforma: abertura ao público acontece amanhã (20)

O museu foi entregue ao Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), no início de novembro, após obras de restauração realizadas em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)

Poucos dias depois, foi nomeada sua nova diretora, Stélia Braga Castro, selecionada através de chamada pública para ocupar a direção dos museus da rede Ibram situados no estado de Goiás – que inclui, além do Museu das Bandeiras, o Museu de Arte Sacra da Boa Morte, também no município de Goiás, e o Museu Casa da Princesa, em Pilar de Goiás.

As obras de restauração incluíram a execução de ações emergenciais (cobertura e drenagem), essenciais (estabilização e revisão estrutural, revisão das instalações, adequação das instalações de detecção e combate ao incêndio, substituição de reboco e repintura) e serviços estratégicos, como projetos executivos de restauração.

A intervenção, que proporcionou ao museu condições adequadas para a guarda do acervo e atendimento ao público, foi realizada pela empresa Marsou Engenharia e contratada pelo valor de R$ 798.750,92.

Antes de ser reaberto à visitação do público, o museu deu início a um processo de revisão expográfica sob orientação da museóloga Célia Corsino, que será implantado de forma gradual, de modo a valorizar a comunicação e o interesse dos visitantes.

Criado em 1954, o museu está instalado na antiga Casa de Câmara e Cadeia de Vila Boa de Goiás, então sede do governo da capitania goiana, e narra a história do ciclo do ouro em Goiás. Abriga ainda coleção de documentos públicos dos séculos XVIII e XIX produzidos na região. Construído em 1766, o prédio foi tombado pelo Iphan em 1951 como exemplo da arquitetura civil portuguesa.

Texto: Ascom/Ibram
Foto: Divulgação/Iphan