Diretório de Grupos de Pesquisas do Ibram/CNPq

A instalação do Diretório de Grupos de Pesquisas do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) representa novas possibilidades de articulação, produção e circulação de conhecimento no âmbito do instituto e do campo museológico.

O diretório constitui uma grande base de dados que contém informações sobre os grupos de pesquisa em atividade no país. Mantém uma base corrente, cujas informações são atualizadas continuamente pelos líderes de grupos, pesquisadores, estudantes e dirigentes de pesquisa das instituições participantes.

O CNPq realiza censos bianuais, que são ‘fotografias’ dessa base corrente. Participar do diretório confere aos trabalhos de pesquisa feitos no instituto uma maior visibilidade e possibilidades de intercâmbio.

Para o Ibram significa uma ferramenta de estímulo à articulação e à consolidação de programas, setores e áreas de pesquisa do instituto em sinergia com esforços semelhantes no campo museológico. Pesquisas que são desenvolvidas de forma isolada podem ganhar visibilidade e agregar novos pesquisadores.

Histórico
Desde 2011, o Ibram está cadastrado como instituição de pesquisa junto ao CNPq. Por conta disso, foi possível a realização do I Encontro de Pesquisadores do Ibram, possibilitada pela parceria Ibram/CNPq, através da participação do instituto em um edital de fomento à realização de eventos científicos.

Em 2013, com a atualização de suas informações institucionais, o Ibram deu início à criação do Diretório de Grupos de Pesquisa do Ibram junto ao CNPq. Convidou e cadastrou como líderes todos os pesquisadores do Ibram que se enquadrassem no perfil de líder sugerido pelo CNPq (doutores). A maioria deles já participava de grupos de pesquisa cadastrados no CNPq e possuíam experiência com a dinâmica do diretório.

Em seguida, foram cadastrados como líderes alguns pesquisadores doutores de outras instituições que possuíam um histórico de colaboração com os projetos, programas e ações do Ibram. É importante e desejável para qualquer instituição que desenvolve pesquisas e produção de conhecimento que ela mantenha permanente intercâmbio e colaboração com pesquisadores de outras instituições.

Cada pesquisador cadastrado como líder (confira a lista dos líderes cadastrados) pode formar um grupo de pesquisa nos moldes sugeridos pelo CNPq, definindo linhas de pesquisa, agregando pesquisadores e mantendo atualizado o diretório com a produção do grupo.

Sugere-se que os líderes cadastrados conheçam o perfil dos pesquisadores do Ibram e, por esse motivo, estamos publicando em caráter permanente na página web do Ibram um painel de todos os pesquisadores do instituto (última atualização do painel em 23 de fevereiro de 2015).

O interessante é que cada grupo agregue, em torno de uma temática, pesquisadores dos museus do Ibram, pesquisadores de outros museus, pesquisadores de universidades brasileiras e estrangeiras, estudantes e técnicos de museus.

A heterogeneidade já se provou ser um requisito importante na produção de conhecimento sendo bastante estimulada pelas agências de fomento científicas. Um aspecto que costuma ser valorizado em um grupo é ter na sua composição também um bom número de doutores e mestres, além de especialistas, estudantes e técnicos.

Os grupos devidamente cadastrados podem concorrer aos editais das agências de fomento e a qualificação de seus integrantes é um critério importante nas avaliações de pedidos de recursos para a realização de eventos, publicações e mesmo projetos de pesquisa.

Os grupos devem ser formados por todos os agentes envolvidos na produção de conhecimento. Portanto, museus, departamentos e coordenações do Ibram que, nos seus quadros de servidores não possuam doutores ou líderes, mas que queiram desenvolver projetos de pesquisa, devem procurar na lista de líderes cadastrados aqueles cuja linha de trabalho se ajuste aos interesses do trabalho que queiram levar adiante. Um grupo de pesquisa pode agregar projetos de pesquisa de diferentes museus e instituições em suas linhas de pesquisa.

Os pesquisadores podem também se organizar em torno de um líder não cadastrado na instituição e solicitar seu cadastramento junto ao diretório do Ibram. Da mesma forma, pesquisadores doutores, não cadastrados e interessados em trabalhar com os pesquisadores do Ibram, devem solicitar seu cadastramento pelo email diretorioibram@antigo.museus.gov.br .

Selecionamos algumas questões mais comuns retiradas diretamente do site do Diretório dos Grupos de Pesquisas do CNPq e as publicamos abaixo. Elas podem ser muito úteis para o entendimento da dinâmica do diretório.

Para esclarecimento de dúvidas, inclusões, correções ou atualizações referentes ao diretório entrar em contato pelo e-mail diretorioibram@antigo.museus.gov.br

Informações gerais

As perguntas e respostas encontradas aqui foram retiradas da página do diretório dos grupos de pesquisas no Brasil/CNPq. Se desejar mais informações, entre no link: http://lattes.cnpq.br/web/dgp e consulte Perguntas frequentes.

Quais os principais objetivos do Diretório?O Diretório de Grupos de Pesquisa no Brasil possui três finalidades principais. No que se refere à sua utilização pela comunidade científica e tecnológica, no dia-a-dia do exercício profissional, é um eficiente instrumento para o intercâmbio e a troca de informações. Com precisão e rapidez, é capaz de responder quem é quem, onde se encontra, o que está fazendo e o que produziu recentemente.

Seja no nível das instituições, seja no das sociedades científicas ou, ainda, no das várias instâncias de organização político-administrativa do país, a base de dados do Diretório é uma fonte inesgotável de informação. Além daquelas informações diretamente disponíveis sobre os grupos, seu caráter censitário convida ao aprofundamento do conhecimento por meio das inúmeras possibilidades de estudos de tipo survey.

A construção de amostras permitirá o alcance de respostas sobre campos não cobertos pelos dados, como, por exemplo, o financiamento, a avaliação qualitativa da produção científica e tecnológica, bem como o padrão fino das interações entre grupos de pesquisa e o setor produtivo. Desta forma, é uma poderosa ferramenta para o planejamento e a gestão das atividades de ciência e tecnologia.

Finalmente, a base de dados, na medida em que é recorrente (realização de censos bianuais), virá a ter cada vez mais um importante papel na preservação da memória da atividade científico-tecnológica no Brasil.

Quais informações estão contidas na base de dados do Diretório?
O Diretório possui duas bases distintas: uma Base Corrente e uma Base Censitária. A Base Corrente é a base onde os grupos são registrados no dia-a-dia. Por isso mesmo, diariamente os números dessa base se modificam, pois grupos novos são adicionados, grupos não mais ativos são excluídos. É, assim, uma base de atualização contínua.

De dois em dois anos, o CNPq tira uma fotografia da base corrente e prepara um Censo, formando a Base Censitária. Deste modo, a base censitária é fixa e seus números refletem a situação naquela data em que foi fotografada. O Censo mostra números trabalhados e consolidados pelas mais diversas variáveis. Os resultados a partir do censo de 2000 estão disponíveis no site do CNPq, no portal do Diretório dos Grupos de Pesquisa.

As informações constantes na base dizem respeito aos recursos humanos constituintes dos grupos (pesquisadores, estudantes e técnicos), às linhas de pesquisa, às especialidades do conhecimento, aos setores de atividade envolvidos, à produção científica, tecnológica e artística dos participantes e aos padrões de interação com o setor produtivo. Além disso, cada grupo é situado no espaço (instituição, unidade da federação e região) e no tempo.

Como são obtidas as informações constantes no Diretório dos Grupos de Pesquisa?
Todo o procedimento de captura de dados e certificação de grupos é realizado através do site de Coleta de dados do Diretório. As informações são colhidas por meio de um formulário eletrônico padronizado, que os líderes de grupo têm acesso. Para isso, o líder deve ter um currículo Lattes no CNPq e estar cadastrado como tal pelo Dirigente Institucional de Pesquisa (pró-reitores de pesquisa, superintendentes, diretores, vice-presidentes de pesquisa ou equivalente), que é também o responsável pela certificação dos grupos enviados ao CNPq. Saiba mais no menu Informações gerais / Aquisição de dados.

Quem pode ter acesso ao formulário do Sistema Grupo e como obtê-lo?
Os líderes de grupo das instituições participantes(*) no Diretório dos Grupos de Pesquisa. O formulário on line está disponível na página de líderes do site de Coleta de dados. Para ter acesso à página, o pesquisador precisa estar cadastrado como líder pelo dirigente de pesquisa da instituição e possuir um currículo Lattes no CNPq. A senha de acesso solicitada pelo sistema é a senha Lattes do líder. Caso não a possua ou a tenha esquecido, poderá obtê-la acessando o link “Sua senha”, na página inicial do site do CNPq.

Quem são os dirigentes institucionais de pesquisa e qual o seu papel no Diretório?
Os dirigentes são os gerentes superiores da atividade de pesquisa nas instituições participantes (os pró-reitores de pesquisa, superintendentes, diretores, vice-presidentes, coordenadores de pesquisa ou equivalente). É do dirigente de pesquisa a responsabilidade de identificar e cadastrar os líderes de grupos da instituição e decidir sobre a certificação ou não dos grupos enviados por esses líderes.

Na medida em que a captura de informações sobre os grupos de pesquisa é contínua, o dirigente institucional deve também ser responsável pela manutenção permanente da base de dados da sua instituição. Esses procedimentos são realizados através de uma página específica para Dirigentes, disponível por senha, no site de Coleta de dados do Diretório.

O que é um grupo de pesquisa? Como saber se as atividades desenvolvidas por um conjunto de pesquisadores constituem um grupo de pesquisa?
O grupo de pesquisa é definido como um conjunto de indivíduos organizados hierarquicamente em torno de uma ou, eventualmente, duas lideranças:
– Cujo fundamento organizador dessa hierarquia é a experiência, o destaque e a liderança no terreno científico ou tecnológico;
– No qual existe envolvimento profissional e permanente com a atividade de pesquisa;
– Cujo trabalho se organiza em torno de linhas comuns de pesquisa;
– E que, em algum grau, compartilha instalações e equipamentos.

O conceito de grupo admite aquele composto de apenas um pesquisador. Na quase totalidade desses casos, os grupos se compõem do pesquisador e de seus estudantes.

Nota: O conceito de grupo de pesquisa, construído desde o início do projeto do Diretório, continua o mesmo: trata-se de um grupo de pesquisadores, estudantes e pessoal de apoio técnico que está organizado em torno à execução de linhas de pesquisa segundo uma regra hierárquica fundada na experiência e na competência técnico-científica.

Esse conjunto de pessoas utiliza, em comum, facilidades e instalações físicas. Como se vê, a(s) linha(s) de pesquisa subordina(m)-se ao grupo, e não o contrário. Tem-se observado, crescentemente, o aparecimento de configurações onde um líder de grupo declara participar, só ou acompanhado de um segundo líder, de tantos grupos de pesquisa quantas são as linhas que desenvolve.

Algumas vezes, inclusive, o que parece ser apenas uma linha de pesquisa, com pequenas variações, aparece como elemento organizador de vários grupos. Este fato levou CNPq a considerar como sendo uma atipicidade o pesquisador (independente da sua condição de liderança) participar de quatro grupos ou mais, com vistas a redirecionar a definição de grupo para aquela estabelecida originalmente no projeto.

Como cadastrar um grupo de pesquisa no Diretório?
Quem registra o grupo no Diretório é o Líder. O formulário Grupo (existente atualmente apenas na versão on line) está disponível no site de Líderes de grupo, em Atualizar/Inserir novo grupo, Inserir novo grupo. Para ter acesso a esse site, o Líder precisa ter um currículo Lattes no CNPq e estar cadastrado como líder de grupo pelo dirigente de pesquisa da sua instituição.

A senha de acesso solicitada pelo sistema é a senha Lattes do líder. Caso não a possua ou a tenha esquecido, poderá obtê-la acessando o link “Sua senha”, na página inicial do site do CNPq.

Se você é líder e ainda não está cadastrado como tal, procure o componente organizacional de pesquisa da sua instituição (pró-reitoria de pesquisa, coordenação de pesquisa), pois todo o procedimento de captura dos dados é feito em articulação com este setor. Cabe ao dirigente de pesquisa, além de cadastrar os líderes de grupos da sua instituição, a responsabilidade de certificar os grupos enviados ao CNPq.

O que acontece após o envio dos dados de um grupo ao CNPq?
O grupo novo enviado ao CNPq é carregado na base de dados com o status de “Grupo Aguardando Certificação pela Instituição”. O dirigente de pesquisa, através de seu site, deve certificar ou negar a certificação ao grupo. Apenas os grupos certificados pela instituição podem ser recuperados no site de consultas da base corrente, que tem acesso irrestrito.

Informações restritas aos dirigentes, líderes, pesquisadores e estudantes, inclusive de grupos com status diferentes de certificado, podem ser acessadas por meio de senha em suas respectivas páginas de Dirigentes, Líderes, Pesquisadores ou Estudantes, no site de Coleta e dados.

Como incluir no Diretório um grupo formado por pesquisadores de duas ou mais instituições que trabalham em associação (redes de pesquisa)?
O CNPq ainda não tem uma base de dados capaz de detectar essa forma de organização do trabalho em C&T, chamada genericamente de “rede de pesquisa”. No CNPq, se começou a estudar o conceito a partir da medida das relações entre grupos e redes e tendo como indicador as co-autorias. Mas é apenas um início e ainda não há planos para “engenheirar” um produto.

Ademais, apesar do Pronex e dos Institutos do Milênio, a forma “rede” é ainda incipiente no Brasil. Todavia, nesses casos, o CNPq aconselha o seguinte procedimento, em relação ao Diretório: normalmente, uma rede é um coletivo de grupos baseados em instituições e, então, cada grupo deve ser cadastrado na instituição a que pertence, ressaltando no campo ”repercussões do trabalho do grupo”, no formulário, que o grupo integra uma rede denominada tal e tal, financiada por tais e tais agências e composta por grupos nas instituições tais e tais.

Acredita-se que em cada instituição que contribui para o trabalho da rede exista um(a) pesquisador(a) que seja o “cabeça” da rede naquela instituição. Este pesquisador pode ser, então, considerado o líder do grupo naquela instituição. Lembramos que o conceito de grupo no Diretório aceita o grupo com apenas um pesquisador (normalmente junto com os seus orientandos).

Ainda assim, o Diretório tem avançado com o mapeamento das redes GP. Esse mapeamento de redes mostra as relações entre os grupos da base Censitária (módulo de Busca textual do site dos Censos, no portal do Diretório). O usuário pode ver as sub redes a que seus grupos pertencem de acordo com a unidade de análise, ou seja, critério base para analisar os relacionamentos do grupo de pesquisa.

Por exemplo, ao escolher “Grande área do grupo”, pode-se visualizar a distribuição dos grupos de pesquisa do País que têm a mesma grande área que o grupo em análise. Por outro lado, ao escolher a unidade integrante do grupo, o usuário poderá ver a distribuição dos demais grupos em que os integrantes do grupo em análise também atuam. As outras unidades são área e integrantes do grupo.

Além disso, pelo critério de distribuição, o sistema permite que, para cada sub rede possível (i.e., para cada unidade de análise disponível), o usuário escolha a variável de distribuição dos relacionamentos do grupo. Por exemplo, além de escolher que deseja ver em que outros grupos atuam os integrantes do grupo em análise (i.e, escolhendo a unidade “integrante do grupo”), o usuário deve indicar se deseja ver esses grupos distribuídos por Região ou UF.

O resultado dessas buscas leva o usuário a todos os grupos relacionados em cada nó da rede, chegando inclusive ao espelho do grupo.

Quem é um líder de grupo?
O pesquisador líder de grupo é o personagem que detém a liderança acadêmica e intelectual naquele ambiente de pesquisa. Normalmente, tem a responsabilidade de coordenação e planejamento dos trabalhos de pesquisa do grupo. Sua função aglutina os esforços dos demais pesquisadores e aponta horizontes e novas áreas de atuação dos trabalhos.

No Diretório, é o líder, cadastrado previamente no sistema pelo Dirigente de pesquisa da sua instituição, o responsável pela inclusão e atualização dos dados do grupo. Admite-se até 2 líderes por grupo. No entanto, por uma questão burocrática e de funcionamento do sistema, apenas a senha Lattes do primeiro líder dá acesso ao site de Líderes, onde está disponível o formulário para inclusão e atualização de dados.

Um grupo pode ter mais de um líder?
Um grupo pode ter até no máximo dois líderes. No entanto, por uma questão burocrática e de funcionamento do sistema, apenas a senha Lattes do primeiro líder dá acesso ao site de Líderes, onde está disponível o formulário do sistema grupo para inclusão e atualização de dados.

Como são identificados os líderes de grupos de pesquisa? Qual a titulação mínima exigida para um líder de grupo?
A identificação de líderes de grupos é de total responsabilidade da instituição, através do dirigente institucional de pesquisa. O CNPq auxilia nesse processo disponibilizando aos dirigentes, no site a eles destinado, ferramentas de consulta à base de currículos Lattes, de bolsistas de produtividade em pesquisa e de orientadores de bolsistas de mestrado e doutorado do CNPq. Depois de identificados, os líderes precisam ser cadastrados no sistema pelos dirigentes. O Diretório não exige titulação mínima para líderes, essa decisão também cabe ao Dirigente. No entanto, o grupo cujo líder não é doutor é considerado atípico.

Como cadastrar no Diretório um grupo sob minha liderança?
O formulário Grupo está disponível no site de Líderes de grupo, em Atualizar/Incluir novo grupo. Para ter acesso a esse site, o Líder precisa ter um currículo Lattes no CNPq e estar cadastrado como líder de grupo pelo dirigente de pesquisa de sua instituição.

A senha de acesso solicitada pelo sistema é a senha Lattes do líder. Caso não a possua ou a tenha esquecido, poderá obtê-la acessando o link “Sua senha”, na página inicial do site do CNPq.

Se você é líder de grupo de uma instituição participante e ainda não está cadastrado como tal, ou se a sua instituição ainda não participa do Diretório, o primeiro passo é procurar o componente organizacional de pesquisa de sua instituição (em geral pró-reitoria, coordenação ou diretoria de pesquisa), pois todo o procedimento de captura dos dados é feito em articulação com este setor.

Como acessar o Formulário de Grupos?
Quem registra o grupo no Diretório é o Líder. O formulário Grupo (existente atualmente apenas na versão on line) está disponível no site de Líderes de grupo, em Atualizar/Inserir novo grupo, Inserir novo grupo.

Como atualizar os dados de um grupo cadastrado no Diretório?
Somente o primeiro líder do grupo tem acesso ao formulário (existente apenas na versão on line) para fazer as atualizações. Para isso, o líder deve acessar a página de Líderes de grupo no site de Coleta de Dados, escolher a opção Atualizar/Inserir novo grupo, editar o grupo, fazer as alterações e enviar os dados ao CNPq.

A opção “Enviar ao CNPq” encontra-se na página inicial do formulário e, para que o grupo não fique na situação de ”Em preenchimento”, deve, obrigatoriamente, ser acionada pelo líder após terminar as alterações (ver perguntas G.5). A senha solicitada pelo sistema é a senha Lattes do líder.

Quem são os pesquisadores de um grupo?
Pesquisadores são os membros graduados ou pós-graduados da equipe de pesquisa, direta e criativamente envolvidos com a realização de projetos e com a produção científica, tecnológica e artística do grupo. Se estiver matriculado em um curso de graduação ou pós-graduação (especialização, mestrado ou doutorado), deve ser incluído como estudante, desde que seu orientador seja um pesquisador do grupo. Estagiários pós-doutorais devem ser considerados como pesquisadores do grupo.

Como são identificados os pesquisadores e estudantes de um grupo?
O CNPq não interfere nessa identificação. Cabe aos líderes de grupos definir quais são os pesquisadores, estudantes e técnicos de seus grupos. No caso dos estudantes, é necessário que estejam matriculados em curso de graduação ou pós-graduação (especialização, mestrado ou doutorado), e que seus orientadores sejam pesquisadores do grupo. Estagiários pós-doutorais devem ser considerados como pesquisadores do grupo. Por outro lado, cabe aos dirigentes de pesquisa a identificação dos líderes e a certificação dos grupos por eles enviados.

Em quantos grupos o pesquisador pode participar?
A participação em um grupo define-se como um trabalho permanente e profissional de pesquisa naquele grupo. Ao lado da participação em um grupo, um pesquisador pode ter colaborações eventuais com outros, que não devem, no Diretório, ser consideradas como participação. Como o Diretório visa retratar o modo real de organização da pesquisa no Brasil, não faria sentido uma limitação, a priori, do número de grupos de pesquisa onde um pesquisador poderia participar.

Desde o primeiro censo, em 1993, observou-se que a grande maioria de pesquisadores participa apenas de um grupo e apenas uma pequena minoria participa de mais de quatro. No entanto, no censo 2002, verificou-se um aumento significativo do número de pesquisadores cujo nome aparece mais de uma vez na base de dados.

Este fato levou CNPq a considerar como sendo uma atipicidade o pesquisador participar de quatro grupos ou mais, independentemente da sua condição de liderança, com vistas a redirecionar a definição de grupo para aquela estabelecida originalmente no projeto.

Um pesquisador pode participar de grupos em mais de uma instituição?
Sim. Muitas vezes, esse tipo de participação efetivamente ocorre, mas a experiência desde o início do projeto em 1993 mostra que, na maioria dos casos, a atuação do pesquisador, tal como é definido no Diretório, é uni-institucional.

O importante é compreender o que é participar de um grupo, no âmbito do Diretório: trata-se de um trabalho permanente e profissional de pesquisa no grupo. Ao lado da participação em um grupo, um pesquisador pode ter colaborações eventuais com outros (em uma ou mais instituições), que não devem, no Diretório, ser consideradas como participação.

Como o pesquisador pode visualizar os dados do grupo de que participa?
Líderes, pesquisadores e estudantes podem visualizar os dados do grupo de que participam através de suas páginas específicas, no site de Coleta de dados do Diretório, informando CPF e senha Lattes. Caso não a possuam ou a tenham esquecido, poderão obtê-la acessando o link “Sua senha”, na página inicial do site do CNPq.

Os dados dos grupos certificados pelo dirigente institucional de pesquisa podem também ser visualizados a partir do portal do Diretório dos Grupos de Pesquisa, em Consultas, Base corrente, ou pela busca do CV Lattes, onde há um link para o espelho do grupo.

Quem são os estudantes de um grupo?
São estudantes (bolsistas ou não) em iniciação científica e em cursos de pós-graduação que participam ativamente das linhas de pesquisa desenvolvidas pelo grupo, como parte de suas atividades discentes, sob a orientação de pesquisadores do grupo. Os estagiários em nível de pós-doutoramento devem ser considerados como pesquisadores do grupo, e não como estudantes.

Um bolsista de Iniciação Científica deve participar de um grupo?
Os estudantes bolsistas de IC devem ter atividade permanente de pesquisa. Devem, portanto, participar do grupo do qual seu orientador faz parte.

O que o estudante deve fazer para integrar um grupo de pesquisa?
Deve procurar o seu orientador e ele decidirá sobre sua participação. Apenas estudantes que participam efetivamente das linhas de pesquisa do grupo são participantes do mesmo. Bolsistas de Iniciação Científica devem fazer parte dos grupos de pesquisa do qual seu orientador faz parte.

O que é linha de pesquisa? Qual a diferença entre linha e projeto de pesquisa?
Linha de pesquisa representa temas aglutinadores de estudos científicos que se fundamentam em tradição investigativa, de onde se originam projetos cujos resultados guardam afinidades entre si.

Projeto de pesquisa é a investigação com início e final definidos, fundamentada em objetivos específicos, visando a obtenção de resultados, de causa e efeito ou colocação de fatos novos em evidência.

Nota: O conceito de grupo de pesquisa, construído desde o início do projeto do Diretório, continua o mesmo: trata-se de um grupo de pesquisadores, estudantes e pessoal de apoio técnico que está organizado em torno à execução de linhas de pesquisa segundo uma regra hierárquica fundada na experiência e na competência técnico-científica.

Esse conjunto de pessoas utiliza, em comum, facilidades e instalações físicas. Como se vê, a(s) linha(s) de pesquisa subordina(m)-se ao grupo, e não o contrário. No entanto, tem-se observado, crescentemente, o aparecimento de configurações onde um líder de grupo declara participar, só ou acompanhado de um segundo líder, de tantos grupos de pesquisa quantas são as linhas que desenvolve.

Algumas vezes, inclusive, o que parece ser apenas uma linha de pesquisa, com pequenas variações, aparece como elemento organizador de vários grupos. Este fato levou CNPq a considerar como sendo uma atipicidade o pesquisador participar de quatro grupos ou mais, com vistas a redirecionar a definição de grupo para aquela estabelecida originalmente no projeto.

Links úteis

Diretório dos Grupos de Pesquisa do Brasil: http://lattes.cnpq.br/web/dgp
CNPq: www.cnpq.br
Plataforma Lattes: lattes.cnpq.br
Informações sobre grupos: dgp.cnpq.br/buscaoperacional